sexta-feira, 8 de junho de 2018

Caso LAP-702.

Ufologia (português brasileiro) ou Ovnilogia (português europeu) é o conjunto de assuntos e atividades associadas com o interesse em objetos voadores não identificados - OVNI, que têm sido objeto de várias investigações ao longo dos anos por governos, grupos independentes e cientistas.

Devido às dificuldades de obtenção de dados confiáveis e de fácil acesso para pesquisadores, não constitui um campo de pesquisa científica reconhecido, constituindo-se num ramo de investigação especulativo e que não faz uso do método científico. A ufologia tem sido caracterizada como uma pseudociência, o que muitos ufologistas rejeitam.

Não há qualquer evidência amplamente aceita que corrobore a existência de vida extraterrestre; no entanto, várias reivindicações controversas já foram feitas. A crença de que alguns objetos voadores não identificados (OVNIs) podem ter origem extraterrestre e alegações de abdução alienígena são rejeitadas pela maior parte da comunidade científica. A grande maioria dos relatos de OVNIs podem ser explicados por avistamentos de aeronaves humanas, fenômenos atmosféricos ou objetos astronômicos conhecidos; ou são apenas hoaxes.

Este mês a Ufologia completa 71 anos de existência. A chamada Era Moderna dos Discos Voadores foi iniciada oficialmente em 24 de junho de 1947, dando espaço ao termo Ufologia - estudo dos UFOs, do inglês Unidentified Flying Objects, e também de seus tripulantes - e ufólogo para o pesquisador do assunto.


Em 1991, ocorreu um interessante caso ufológico envolvendo duas aeronaves comerciais, operadores de tráfego aéreo, passageiros e testemunhas em terra. O episódio ocorreu nas proximidades do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, Paraguai.

Tudo aconteceu no início da noite de 8 de junho quando o co-piloto do vôo 702, um Boeing 707 da Lineas Aereas Paraguayas, com destino à Miami com destino à Miami avistou uma luz que algum objeto desconhecido em sentido convergente à sua rota, ou seja, vindo em sentido contrário. O comandante da aeronave, coronel Maciel havia se ausentando momentaneamente da cabine de comando para ir ao banheiro. Ali permaneceram o co-piloto Angel Farinã e o engenheiro de vôo. O co-piloto, então, entrou em contato com a torre de controle informando que estava vendo um tráfego a sua frente pedindo confirmações e instruções.

A Torre de Controle do Aeroporto Silvio Pettirossi, de Assunção, detectou o estranho objeto mas não conseguiu identificá-lo. Diante da ausência de informações claras sobre o estranho objeto houve um pouco de tensão a bordo do vôo 702. Em virtude da insistência e do aparente nervosismo do piloto do avião da LAP, os controladores entraram em contato com o Controle de Tráfego Aéreo Boliviano na tentativa de obter informações que ajudassem na identificação do estranho objeto luminoso. Em entrevista posterior ao ufólogo paraguaio Jorge Afonso Ramirez, o co-piloto Farinã declarou que o estranho objeto tinha coloração avermelhada, formato oval e deslocava-se muito rapidamente.
Avião semelhante ao que esteve envolvido com o Caso do
Voo LAP-702. Créditos: Portal Fenomenum.

Através do rádio, o coronel Fariña informou que o objeto chegou muito próximo da aeronave, primeiramente realizando uma manobra rápida para a esquerda, depois subindo e posicionando-se acima e a direita, logo a frente a da aeronave, na posição de 10 horas, no jargão aeronáutico. Pouco depois o objeto, intensamente iluminado, desceu novamente assustando a tripulação da aeronave. Logo posicionou-se sobre uma asa, passando rapidamente para a outra asa.

CESSNA.

Outros pilotos ouviam atentamente, por rádio, as comunicações entre o Boeing da LAP e a Torre de Controle de Assunção. Um deles era Cesar Escobar, piloto de um Cessna vindo de Concepción, com destino ao Aeroporto Internacional. Escobar ouviu atentamente a diálogo entre o avião da LAP e a Torre de Assunção, e em dado momento observou uma estranha e intensa luz azulada aproximando-se em alta velocidade de sua aeronave, deixando os instrumentos loucos e assustando os passageiros que também puderam observar todo o acontecimento.
"Eram mais ou menos dezoito horas quando decolei com o CESSNA, de uma fazenda localizada a poucos quilômetros de Concepción, levando dois passageiros, dois gringos (neste caso dois alemães). Um deles era o dono da fazenda e fui seu piloto por alguns anos."
Eu costumo sintonizar no rádio a freqüência usada no aeroporto o tempo todo, para ouvir a comunicação de todos os aviões que estavam voando. Não sei exatamente quanto tempo se passou desde que sintonizei essa freqüência mas, enquanto conversava com os passageiros, comecei a prestar atenção na comunicação entre um avião da Linhas Aéreas Paraguaias (LAP) e o operador de tráfego aéreo de Assunção.

No começo a conversa transcorreu normalmente, mas o comandante da LAP começou a alterar a voz porque estava ficando nervoso. Primeiro pensei que fosse um avião perdido em sua rota, mas aí eu ouvi o operador na Torre de Controle perguntar ao piloto do avião da LAP se ainda podia ver o objeto à curta distância, ao que este respondeu afirmativa e agitadamente: 'Eu o vejo bem na minha frente', disse-lhes.

Lembro-me perfeitamente que, num determinado momento, o piloto relatou à torre de controle que o objeto se movia violentamente em direção à esquerda. Então de repente, o objeto subiu um pouco, pelo que pude deduzir, porque o comandante estava dizendo que o tinha a dez horas naquele momento.

Depois disso, o objeto desceu novamente, mas só por pouco tempo, enquanto o comandante desesperado perguntava se aquilo era o inferno ou o que, uma luz que brilhava terrivelmente forte perto dele, segundo ele próprio disse à torre. Tudo aquilo era muito estranho.

O mais chocante foi ouvir o piloto informar que o objeto estava alinhado na direção do avião e passou sobre ele numa velocidade inacreditável.

Logo após este evento o piloto do CESSNA foi uma testemunha do estranho objeto:
"Aconteceu tão rapidamente que não tive tempo de entender coisa alguma - não acreditava que o objeto ao meu lado era o mesmo que passou pelo avião da LAP."
Aníbal Gabigan e seu assistente na noite de 8 de junho de 1991.
Créditos: Portal Fenomenum.
Comecei a me preocupar quando os passageiros perguntaram o que era aquele objeto e porque estava voando tão perto de nós e eu não sabia o que responder a eles. Estavam agitados e começaram a ficar nervosos. Naquele momento recebi uma mensagem do operador de radar do Aeroporto de Assunção perguntando-me se havia algum tráfego aéreo à minha direita. Minha resposta foi afirmativa, quando então pediu-me para fazer uma descrição do que via. Eu então respondi que não conseguia descrevê-lo ainda.

Tive a impressão de que era oval, mas não posso afirmar com certeza. De qualquer forma, presumo que estava a um pouco menos que 400 metros do avião. Houve momentos em que fiquei realmente desesperado, porque o objeto se aproximava cada vez mais e mais , e todos os instrumentos ficaram loucos. Eu estava especialmente concentrado no visor de direção automática (ADF), que movia-se descontroladamente, sem especificar qualquer direção. Se continuasse dessa forma, eu teria muitos problemas para saber para onde estava indo.

Foi neste momento que a luz se deslocou um pouco mais para longe e tudo ficou bem novamente. Assim, repeti seu movimento algumas vezes, o que achava ser uma jogada esperta para, se houvesse alguém inteligente dentro do objeto, saber exatamente o que ele estava fazendo comigo. Mas nunca senti tanto medo em minha vida de aviador, pois jamais acreditei que essas coisas existissem.

A duração total da observação dos tripulantes e passageiros do CESSNA durou aproximadamente 25 minutos e terminou quando começaram os procedimentos para pouso em Assunção. O pouso ocorreu às 19:22 hs. Mesmo com o pouso do avião de Escobar, o objeto continuou sendo observado por pessoas presentes na região. Uma das testemunhas era Anibal Gabigan, controlador de vôo de plantão na noite de 8 de junho. Gabigan avistou o estranho objeto próximo ao CESSNA que aproximava-se para pouso e pediu que as luzes da pista de pouso fossem desligadas após o pouso da aeronave e depois ligadas novamente. O objeto então permaneceu estático a 600 metros de altura, sobre a pista do aeroporto, sendo confirmado através do radar. Gabigan subiu ao todo da Torre de Controle, onde havia uma plataforma, e de lá, com o auxílio de um binóculos pôde visualizar melhor o OVNI enquanto esteve parado sobre o campo e testemunhou os impressionantes movimentos executados pelo mesmo.

"Lembro-me perfeitamente dela, pois estava esfriando e o céu se encontrava completamente aberto e claro. Recebi uma chamada do controlador de radar dizendo que o CESSNA pilotado por Escobar estava pronto para aterrissar, que era acompanhado por um estranho objeto e me perguntando se eu podia vê-lo. Quase que imediatamente vi o objeto voador luminoso perto do CESSNA. Depois que o avião aterrissou, ordenei ao meu ajudante que desligasse todas as luzes do campo de pouso e as ligasse novamente para o objeto ver e ele assim o fez."
O homem do radar era o Chavez, que pedia confirmação visual do objeto e a quem respondi que podia ver o estranho objeto claramente.

Chegando na plataforma, deitei-me no chão apoiando a cabeça num pequeno tijolo. Olhei para o objeto atentamente, com binóculos e sem eles durante 4 ou 5 minutos. O todo tempo em que permaneceu lá, o UFO emanava uma luz avermelhada, que podia ser vista sem nenhuma dificuldade.
Torre de controle de Assunção.
Créditos: Portal Fenomenum.
"...aquela luz forte e avermelhada ainda estava lá, absolutamente parada quando, de repente, algo espetacular aconteceu. Vindo do lugar onde estava o objeto, um raio luminoso em direção oeste alcançou toda linha do horizonte. Aquele raio durou uma fração de segundos e era como se, apesar disso, estivesse desenhando linhas com um marcador - uma perfeita linha amarela indo até onde se podia ver, na direção oeste." 

"...era realmente atordoante. A velocidade do objeto era incrível. Eu estava chocado, pois nunca havia visto nada parecido. Desci imediatamente e ouvi Chavez me chamando desesperadamente, para perguntar se havia visto e ouvido tudo aquilo. O objeto deu uma volta registrada pelo radar em cinco segundos, e depois reduziu a velocidade para 150 milhas náuticas, que significa 210 Km/h."
Depois destas manobras o estranho objeto desapareceu em alta velocidade. O pesquisador paraguaio Jorge Afonso Ramirez investigou o caso e percebeu uma alta receptividade em relação ao assunto por parte das autoridades, por parte da Lineas Aereas Paraguaias e por parte dos envolvidos.

Fontes.

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1990/lap702

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