segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Os Ufos de Burgos.

Nesta série de posts irei relembrar alguns dos casos mais famosos da Casuística tanto Brasileira quanto Internacional, serão centenas deles, das quais serão divididos da seguinte forma Dia e Mês, o ano será aleatório. São dezenas de casos que chamou minha atenção quanto ao fenômeno Ovni, a chamada parte do que alguns dizem, 2% da quais não são explicadas com clareza, além de falar de outros que são completamente fraudulentos.

Não será um Dossiê como escrevi anteriormente, será como uma memorando, um copilado de diversos casos que estudei em meu tempo livre.

Este é o 1° Post de 2018, além de ser o 1° da chamada Memórias da Ufologia.


Por volta das quatro horas da manhã, em 01 de janeiro de 1975, depois de desfrutar um folga na Província de Santander (Espanha), os soldados Manolo Aguerra, Felipe Sanchez, Ricardo Iglesias e José Laso iniciaram uma viagem para Burgos a fim de se apresentarem na Academia de Engenheiros. Os quatro estavam num Mini-Morris 850, de propriedade de Manolo Aguerra, que dirigia o veículo, pela auto-estrada Nacional 623.

Tudo acontece com normalidade enquanto os quatro soldados se aproximam de seu lugar de destino. Porém, repentinamente, por volta das 06:25 horas da manhã, Manolo é surpreendido ao ver um corpo luminoso que descreve uma parábola e se precipita contra o chão a grande velocidade. Imediatamente, Manolo alerta os seus companheiros de viagem e para o carro, no km 252, para poder observar melhor o fenômeno. No local onde aparentemente o OVNI havia caído estava uma enorme fonte de luz. Os quatro soldados declararam que a luminosidade era tão forte que parecia os gigantescos refletores que existem nos estádios de futebol.

Os 5 objetos que foram observados na
Província de Burgos, deixaram marcas
no Terreno na forma de orifícios
carbonizados.
Mas as coisas não param por aí... do lado oposto da estrada, os quatro soldados percebem um outro fenômeno: um corpo luminoso com forma de cone com ponta superior achatada que, estimaram, parecia ter uns dois metros de altura (Manolo comenta que dentro do mesmo caberia um homem em pé) por uns três metros de largura. O "corpo" estranho emitia uma luz amarelada que se torna quase branca na parte inferior, terminando numa espécie de jatos luminosos direcionados para o chão. Aliás, o objeto não chegara a pousar no chão – pelo menos aparentemente.

De repente, tudo fica a escuras, mas imediatamente vão-se acendendo, de forma sucessiva, outros quatro corpos exatamente iguais, aparentemente alinhados e com pouca distância um do outro.

Dado o horário e por ser um local deserto e remoto, os soldados decidem prosseguir sua viagem. Mas a curiosidade acaba "falando mais alto" e eles voltam a parar o veículo para observar o fenômeno. Temendo se atrasar, novamente os soldados entram no carro e prosseguem a viagem. Quando chegam nas imediações de Quintaortuño, que se encontra a cerca de um quilômetro do local onde avistaram esse evento ufológico, eles param pela terceira vez. Agora só se vêem duas figuras iluminadas. Passados alguns minutos, decidem retornar à viagem para se apresentarem à Academia antes do toque da manhã.

Uma vez na Academia, eles decidem não contar o acontecido, por temor de serem alvos de piadinhas. Mas Manolo – que não conseguia esquecer o avistamento – acaba comentando a um amigo que, por sua vez, leva a história para um oficial que comunica o mesmo para o Comandante Francisco Llorente, ajudante do Coronel-Diretor da Academia. Interessado na ocorrência, o Comandante fala com o soldado Manolo para expôr o evento, oficialmente, a um superior.

Por fim, na tarde daquele mesmo dia, o Comandante – acompanhado pelos quatro soldados – vão até o local onde houve o evento e, no local onde os soldados haviam parado o carro pela primeira vez, é reconstituido detalhadamente todo o incidente observado. Com isso, foi possível situar o local exato onde esteve parado o "fenômeno luminoso". O local, que estava úmido, era um campo de grama seca. Detrás do mato, o Comandante e os soldados descobrem uma zona queimada, de uns quarenta metros de comprimento por uns quatro de largura. Que fique claro que além desta parte, não havia nenhuma outra queimada descoberta nesse dia ou qualquer indicativo que houve um incêndio.

Passados alguns dias, Julio Malo Martínez, pároco de Padrones de Bureba (Burgos) foi ao local e pôde medir a área que mostravam as marcas, sendo esta de 60 metros de comprimento por 12 metros de largura, seguida de uma faixa de 15 metros que não aparecia nenhum rastro e que separava uma nova zona de 30 X 12 metros – zona esta idêntica a outra. Comprovou-se que em nenhuma outra parte apareciam sinais de queimadas. No momento da investigação, seguiam vendo-se numerosos orifícios queimados. Não se tratava na realidade de "orifícios" no sentido exato da palavra, senão de áreas formadas por vegetais queimados até o nascimento do caule. Estes estavam distribuídos sem ordem alguma e seus tamanhos eram em torno de 0,21 X 0,21 e 0,17 X 0,30 metros.

Sabe-se de um policial e outras pessoas mais que circulavam de carro pela estrada de Villarcayo e que também puderam observar um grande resplandecer no local de referência. Segundo seus depoimentos, era uma enorme luminosidade de coloração entre o branco e o rosa, atrás de um monte – que ocultava o local exato da aterrissagem vista pelos soldados da rodovia Nacional 623. Tudo leva a crêr que realmente algo aconteceu naquela noite e tanto o testemunho dos soldados e de outras pessoas, juntamente com as marcas encontradas no local, apontam para isso. Agora, vejamos um evento que aconteceu há oito meses atraás num povoado de Huelva (também Espanha) e que tem no OVNI uma similaridade incrível.

Jornal da época divulgando o Caso.
Em Rociana, Helva, às 17:30 horas da tarde, em 01 de abril de 1974, Antonio Pérez (pseudônimo) se encontrava num vinhedo da família. Antonio, de vinte e seis anos de idade, se encontrava inclinado para baixo devido ao trabalho que realizava. Uma forte luz o fza levantar a cabeça, deparando-se com um objeto de cor azul metálico, que se encontrava a cerca de apenas um metro do chão, imóvel e em total silêncio. Sua forma é "de um tronco de cone de 1,5 metros de altura e de uns três metros de base inferior maior". Quatro raios retos, que saiam da base para o chão, pareciam estar sustentando o OVNI no alto. Estes raios não se abrem como os da luz. Na parte superior há uma espécie de janela alargada, como a de um vidro.

No interior, escuro, não era possível ver absolutamente nada. A testemunha estima num minuto a permanência do objeto. Ele ficou absorto na sua contemplação. De súbito, o objeto foge obliquamente, deixando de ser visto em poucos segundo. Apavorado, Antonio corre ao seu tio, que trabalha a uns 700 metros dele dando gritos de pânico. Mas o tio já não vê nada, pois o OVNI tinha sumido completamente.

A similaridade da forma dos OVNIs vistos em Burgos e Rociana, suas dimensões aproximadas e os eixos luminosos que partem de sua base é, certamente, notável e impossível de se ignorar.


Fontes

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1970/burgos

Nenhum comentário:

Postar um comentário