Infraestrutura Urbana.
Vista da cidade de São Paulo a partir do Edifício Itália, em Destaque o Edifício Copan (A esquerda) projetado por Oscar Niemeyer, e o Ipiranga 165, a antiga sede do Hotel Hilton de São Paulo. |
São Paulo é praticamente toda servida pela rede de abastecimento de água potável. A cidade consome uma média de 221 litros de água/habitante/dia enquanto a ONU recomenda o consumo de 110 litros/dia. A perda de água é de 30,8%. No entanto entre 11 a 12,8% das residências não possui rede de esgoto, depositando dejetos em fossas e valas. Sessenta por cento do esgoto coletado é tratado. Segundo dados do IBGE e da Eletropaulo a rede elétrica atende quase 100% das residências. A rede de telefonia fixa ainda é precária, com cobertura de 67,2%. A coleta de lixo domiciliar cobre todas as regiões do município mas ainda é insuficiente, atingindo cerca de 94% da demanda, em distritos como Parelheiros e Perus.[ Cerca de 80% do lixo produzido diariamente pelos paulistanos é exportado para outras cidades, como Caieiras e Guarulhos. A reciclagem atinge cerca de 1% das 15 mil toneladas de lixo produzidas diariamente.
Tecidos Urbanos.
São Paulo possui uma miríade de tecidos urbanos. Os núcleos originais da cidade apresentam-se verticalizados, caracterizados pela presença de edifícios comerciais e de serviços; e as periferias desenvolvem-se, de forma geral, com edificações de dois a quatro andares - embora tal generalização certamente encontre exceções no tecido da metrópole. Comparada a outras cidades globais (como as cidades-ilha de Nova York e Hong Kong), porém, São Paulo é considerada uma cidade de "edifícios baixos". Seus maiores edifícios raramente atingem quarenta andares, e a média entre os edifícios residenciais é de vinte. Todavia, é a terceira cidade no mundo em quantidade de prédios, de acordo com a página especializada em pesquisa de dados sobre edificações Emporis Buildings, além de possuir o maior arranha-céu do país, o Mirante do Vale, também conhecido como Palácio Zarzur Kogan, com 170 metros de altura.
São comuns as seguintes regiões, caracterizadas de acordo com seu tecido urbano:
- Casario composto por sobrados de classe média, recuados em relação ao lote, em bairros predominantemente residenciais ou comerciais.
- Periferias nas quais a legislação de ocupação do solo é menos respeitada, composta por sobrados ou residências térreas mas com densidade maior que o casario supracitado
- Bairros de classe média, normalmente localizados em um anel periférico imediatamente seguinte ao Centro da cidade, mas não tão distantes quanto as periferias extremas, ocupados por condomínios verticais (edifícios de apartamentos isolados em meio ao lote, contendo quase 50% de espaço livre e normalmente de acesso privativo).
- Regiões verticalizadas do Centro da cidade, variando bastante a relação entre a largura da rua e a altura dos edifícios.
- Novas regiões verticalizadas e com edifícios mais recuados e com maior presença do automóvel (como a Nova Faria Lima e a região da avenida Luís Carlos Berrini).
- Regiões de condomínios fechados horizontais, de acesso restrito.
- Regiões tradicionalmente caracterizadas como favelas.
Região verticalizada da Avenida São João, no Centro. Na fotografia, em destaque o edifício Altino Arantes, que foi considerado a maior estrutura de concreto armado do mundo e que durante 20 anos ele foi também o prédio mais alto de São Paulo.
Tal heterogeneidade de tecidos, porém, não é tão previsível quanto o modelo genérico pode fazer imaginar. Algumas regiões centrais da cidade passaram a concentrar indigentes, tráfico de drogas, comércio ambulante e prostituição, o que incentivou a criação de novas centralidades do ponto de vista socioeconômico. A caracterização de cada região da cidade também passou por várias mudanças ao longo do século XX. Com o deslocamento de indústrias para outras cidades ou estados, várias áreas que antes abrigavam galpões de fábricas transformaram-se em áreas comerciais ou mesmo residenciais.
A mais caracterizada mudança no perfil econômico da cidade, porém, é o chamado vetor sudoeste, área da cidade que engloba as regiões oeste e centro-sul. A expressão refere-se à tendência do mercado imobiliário (e das empresas em geral) em "levar" o centro da cidade para regiões antes consideradas periféricas, seguindo em geral a direção nordeste-sudoeste, com algumas poucas exceções. Esta tendência pode ser acompanhada desde as primeiras décadas do século XX: partindo da região do Triângulo histórico (núcleo original da cidade), a centralidade socioeconômica da cidade (que difere da centralidade geográfica) passou para a região do Centro Novo (do outro lado do Vale do Anhangabaú), e mais tarde para a região da avenida Paulista. Nas últimas duas décadas, este processo tem levado tal centralidade principalmente para a região das avenidas Faria Lima e Berrini. Fora dessa região, existem também outras áreas como os distritos de Tatuapé e Santana, que também se desenvolveram e tornaram-se centralidades socioeconômicas regionais, funcionando ainda como pólo de comércio, serviços e lazer para outras localidades fora do eixo de desenvolvimento principal do município.
As regiões que permanecem afastadas destas centralidades acabam, na maioria dos casos, servindo como bairros-dormitórios. Isto se deve ao processo de planejamento urbano da cidade ao longo do século XX, que manteve as áreas de habitação popular isoladas das centralidades principais do município. Ao crescimento demográfico estiveram associados processos de especulação imobiliária que aceleraram a ocupação de áreas periféricas com pouca infraestrutura, em alguns casos fomentados pelos próprios programas urbanísticos estatais de habitação popular. Nas últimas décadas, algumas famílias de baixa renda passaram a ocupar irregularmente regiões de mananciais.
A constante mudança da paisagem paulistana devido às alterações tecnológicas de seus edifícios tem sido uma característica marcante da cidade, apontada por estudiosos como Benedito Lima de Toledo. Segundo Toledo, em um período de um século, entre meados de 1870 e 1970 a cidade de São Paulo foi praticamente demolida e reconstruída no mínimo três vezes. Estes três períodos são caracterizados pelos processos construtivos típicos de suas épocas: em um primeiro momento a cidade apresentava-se como um emaranhado de construções em taipa de pilão, situação que perdurou desde o período colonial até as últimas décadas do século XIX. No início do XX, a cidade foi rapidamente transformada e passou a apresentar-se como uma cidade de alvenaria, importando métodos de construção e arquiteturas europeias. Enfim, com a necessidade de verticalização e expansão e a popularização de avanços tecnológicos, a cidade foi novamente demolida e reconstruída em concreto armado e metal, constituindo parte da paisagem atual. De cada um dos períodos anteriores restam poucos exemplares: algumas poucas residências bandeiristas preservadas e o Museu de Arte Sacra de São Paulo são os únicos resquícios da "cidade de taipa". Da mesma maneira, da "cidade de alvenaria", são preservados ainda edifícios como o da Pinacoteca do Estado.
No entanto, segundo dados do censo de 2000 do IBGE, da fundação SEADE e de pesquisas feitas pela prefeitura de São Paulo no período 2000-2004, o município apresentava até aquele momento um déficit de aproximadamente 800 mil unidades habitacionais. Isto equivaleria, segundo tais pesquisas, a aproximadamente três milhões de cidadãos sem acesso à habitação formal ou em habitações precárias: nestes números constam a população de loteamentos clandestinos e irregulares, a população moradora de favelas e a população moradora de cortiços. Tal déficit equivaleria, segundo alguns autores, a aproximadamente um décimo de todo o déficit habitacional nacional (estimado em aproximadamente oito milhões de unidades). Em 2006, dos 1.522,986 km² do município de São Paulo, 31 km² eram ocupados por mais de duas mil favelas.
Aliado ao problema do déficit habitacional está o fato de que, ainda segundo dados das pesquisas em distritos censitários do IBGE e da fundação SEADE, a cada ano as áreas centrais da cidade - correspondentes às regiões centrais tradicionais e àquelas ligadas ao já citado vetor sudoeste - apresentam uma taxa negativa de crescimento demográfico (de -5% entre 2000 e 2008).
Planejamento Urbano.
São Paulo possui um histórico de ações, projetos e planos ligados ao urbanismo e ao planejamento urbano que podem ser traçados até as administrações de Antônio da Silva Prado, Barão de Duprat, Washington Luís e completado por Francisco Prestes Maia. Porém, de uma forma geral, a cidade constituiu-se ao longo do século XX, saltando de vila à metrópole, por meio de uma série de processos informais ou irregulares de expansão urbana.
Desta forma, São Paulo difere consideravelmente de cidades brasileiras como Belo Horizonte e Goiânia, cuja expansão inicial seguiu determinações de um plano e de um projeto urbano original, ou de uma cidade como Brasília, cujo plano piloto fora inteiramente desenhado previamente à construção da cidade.
Por outro lado, a sucessão de loteamentos periféricos e dos processos de requalificação e reconstrução de tecidos já consagrados, comuns na cidade ao longo de sua evolução, foi eventualmente acompanhada de planos urbanísticos que tentavam ordenar segundo diretrizes de planejamento a lógica informal própria da constituição da cidade. Se as primeiras intervenções de Prado e Teodoro possuíam caráter pontual, tais planos procuraram, ora setorialmente integrados e ora isolados, a definição de padrões a serem seguidos na produção de novos espaços urbanos e na regulação dos anteriores.
A eficácia histórica de tais planos em cumprir aquilo a que, aparentemente, se propunham, porém, tem sido apontada por alguns planejadores e historiadores diversos como questionável. Por outro lado, outros destes mesmos estudiosos alegam que tais planos foram produzidos visando o benefício exclusivo das camadas mais abastadas da população, enquanto as camadas populares ficariam relegadas aos processos informais tradicionais.
Em São Paulo, até meados da década de 1950, os planos apresentados para a cidade ainda possuíam um caráter haussmanniano, ou seja, eram baseados na ideia de "demolir e reconstruir". Podem-se citar planos como os apresentados pelo então prefeito Prestes Maia para o sistema viário paulistano (conhecido como Plano de Avenidas) ou o de Saturnino de Brito para as marginais do rio Tietê.
Em 1968 é proposto o Plano Urbanístico Básico que se desdobraria no Plano Diretor Integrado de Desenvolvimento de São Paulo, desenvolvido durante a gestão de Figueiredo Ferraz. O principal resultado deste plano foi aquilo que ficou conhecido como lei de zoneamento e que vigorou até 2004, quando foi substituída pelo atual Plano Diretor. Naquele zoneamento, aprovado em 1972, notava-se uma clara proteção às chamadas Z1 (zonas cuja definição de uso era exclusivamente residencial e era destinada às elites da cidade) e uma certa indefinição da maior parte da cidade, classificada como Z3 (vagamente regulamentada como "zona mista" mas sem definições mais claras a respeito de suas características). Desta forma, tal zoneamento incentivou o crescimento de bairros periféricos dotados de edifícios de baixo gabarito aliados a processos de especulação imobiliária ao mesmo tempo que valorizava regiões nas quais se permitia construir edifícios altos.
Saúde.
Instituto do Câncer, parte do complexo do Hospital das Clínicas |
O município é a sede de instituições de todos os três níveis de governo: federal, estadual e municipal. O setor privado de saúde também é relevante e a grande parte dos melhores hospitais brasileiros está localizada na cidade. Os serviços públicos de saúde são geralmente de responsabilidade do governo municipal e estão espalhados por todo o território municipal, com um total de 770 unidades básicas de saúde (UBS), clínicas ambulatoriais e de emergência, e 17 hospitais.
A Secretaria Municipal de Saúde tem 59 mil funcionários, entre eles mais de 8.000 médicos e 12.000 enfermeiros. Em setembro de 2009, a cidade de São Paulo tinha 32.553 ambulatórios, centros e escritórios de profissionais (médicos, dentistas e outros); 217 hospitais, com 32.554 leitos; 137.745 profissionais de saúde, sendo 28.316 médicos.
Mobilidade Urbana e Acessibilidade.
Marginal Tietê, a Principal via expressa da Cidade. |
A cidade de São Paulo sofre um problema comum a outras grandes metrópoles mundiais: o grande congestionamento de carros em suas principais vias. O transporte coletivo, no entanto, representa um papel fundamental no dia a dia da metrópole. São Paulo conta com uma imensa estrutura de linhas de ônibus, com uma frota de cerca de quinze mil unidades entre ônibus comuns e articulados (cerca de 10 mil), trólebus (215 veículos) e micro-ônibus (cerca de 5 mil). Em 2003, iniciou-se uma grande reformulação no sistema de transporte público na cidade que reduziu significativamente o grande número de lotações clandestinas, que em sua maioria foram recadastradas e organizadas em cooperativas.
Na cidade, em média, existe um veículo para cada dois habitantes, totalizando mais de 6 milhões de unidades somente. Além disso, São Paulo possui a terceira maior frota de táxis da América Latina e a maior frota de helicópteros do mundo.
Os trens da CPTM, o Metrô e o sistema de interligação entre eles completam o sistema municipal e estadual de transporte na cidade.
O sistema viário do município é notadamente heterogêneo, especialmente do ponto de vista rodoviário. A cidade é cortada por duas grandes vias que têm papel estruturador, tanto na escala infraurbana quanto na metropolitana: a Marginal Tietê e a Marginal Pinheiros. Estas duas "artérias" são consideradas as principais vias estruturais (ou vias expressas) do município, sendo que, a elas, conectam-se diversas rodovias estaduais e federais, dentre as quais a Anchieta, Anhanguera, Raposo Tavares, Dutra (acesso ao Vale do Paraíba e ao Rio de Janeiro), Fernão Dias (acesso a Belo Horizonte), Imigrantes (acesso à Praia Grande), Bandeirantes (acesso à região de Campinas), Castelo Branco e Ayrton Senna (acesso à Guararema). Está em construção o Rodoanel Mário Covas, que permitirá o acesso a vários municípios da região metropolitana de São Paulo.
Com uma frota de 5.392,692 veículos em 2007, estima-se que São Paulo alcançou uma taxa de motorização de 0,454 veículos por habitante, o que corresponde aproximadamente a um veículo para cada dois habitantes. A taxa média no Brasil é de 0,24, o que coloca São Paulo entre os municípios com maior nível de motorização do país, superado só por alguns como São Caetano do Sul (0,739), Curitiba (0,545) e Goiânia (0,512).
Terminal 3 do Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos. |
Hoje, como medidas para solucionar o problema do trânsito, investe-se a ampliação do metrô, na construção de mais corredores de ônibus, no alargamento da Marginal Tietê e na construção do Rodoanel Metropolitano e existem estudos para uma futura implementação de pedágio urbano.
Em relação ao transporte aéreo a cidade possui dois principais aeroportos: Aeroporto de Congonhas/São Paulo, que serve voos domésticos e o Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos, localizado na município de Guarulhos, que serve voos domésticos e internacionais, sendo um dos principais aeroportos internacionais do Brasil, além destes aeroportos possui o Aeroporto Campo de Marte que serve para helicópteros e aviões de pequeno porte. Com exceção do aeroporto internacional de Guarulhos, concedido à iniciativa privada pelo governo federal, todos estes centros aeroviários são operados pela estatal Infraero.
Transporte Público.
Terminal rodoviário Tietê, o Segundo maior terminal rodoviário do Mundo |
Na zona norte da cidade encontra-se o Terminal Rodoviário Tietê, o segundo maior do mundo, que possui linhas de ônibus para diversos municípios paulistas e para muitos outros estados do país, além de linhas para outros países sul-americanos, como Chile, Argentina, Paraguai, Uruguai e Peru. É integrado à estação do metrô Portuguesa-Tietê. Existem também outros terminais rodoviários, como o Terminal Intermodal da Barra Funda (zona oeste), com destinos para outros estados brasileiros, e o Terminal Intermunicipal Jabaquara (zona sul), com linhas de ônibus para várias cidades do litoral paulista.
Estação metro-ferroviária da Luz. Juntas as redes de trens urbanos e metrô percorreram 334 quilômetros. |
Segundo dados da administração atual espera-se expandir o sistema de trens urbanos de São Paulo para mais de 500 quilômetros nos próximos 10 anos. O The Metros, principal premiação do setor metroviário no mundo, fez uma conferência no dia 23 de março de 2010, no Reino Unido, que analisou os 70 maiores metropolitanos do mundo, que deu resultado como o de São Paulo o melhor metrô das Américas, superando a dos Estados Unidos, Canadá e México.
Educação e Ciência.
Faculdade de arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira |
O fator "educação" do IDH no município atingiu em 2010 a marca de 0,725 – patamar considerado alto, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) – ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último censo demográfico do IBGE foi de 4,9%, superior apenas à porcentagem verificada nas cidades de Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte. Os melhores distritos classificados pelo IDH em educação são Moema, Jardim Paulista e Pinheiros, os piores são Marsilac, Jardim Ângela e Grajaú.
Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de 2007, São Paulo obteve a nona colocação entre as capitais brasileiras. Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 2007, três escolas da cidade figuraram entre as 20 melhores no exame, sendo os colégios Vértice, Bandeirantes e Móbile os respectivos terceiro, décimo quarto e vigésimo colocados. Contudo – e em consonância aos grandes contrastes verificados na metrópole –, em algumas regiões periféricas e empobrecidas, o aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário, dada a escassez relativa de escolas ou recursos. Nesses locais, a violência costuma impor certas barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se em uma das causas preponderantes à evasão ou ao aprendizado carencial.
No cenário atual, destacam-se importantes universidades públicas e privadas, muitas delas consideradas centros de referência em determinadas áreas. Entre as muitas instituições de ensino superior, podem-se destacar o Instituto Federal de São Paulo (IFSP), a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Universidade Estadual Paulista (UNESP) e a Universidade de São Paulo (USP), criada em 1934, quando incorporou a histórica Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo de São Francisco. Entre as universidades públicas, a USP é aquela com o maior número de vagas de graduação e de pós-graduação no Brasil, sendo responsável também pela formação do maior número de mestres e doutores do mundo, bem como responsável por metade de toda a produção científica do estado de São Paulo e mais de 25% da brasileira. Como o Brasil é responsável por cerca de 2% da produção mundial, pode-se dizer que a USP é responsável por 0,5% das pesquisas do mundo. Instituições filiadas à universidade incluem o Instituto Butantan, pólo de pesquisa biomédica fundado em 1901, e atualmente vinculado à Secretaria de Saúde de São Paulo, fabrica antígenos e vacinas diversos, e é o maior produtor nacional de soros antiofídicos. Centro de renome internacional em pesquisa científica de animais peçonhentos, conta com 14 laboratórios e um núcleo de biotecnologia.
O município também possui universidades particulares de grande reputação nacional e internacional, como o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie, além de diversos institutos de ensino superior e pesquisa em áreas específicas, entre os quais podem ser destacados a Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) (engenharia, artes e ciências humanas), a Fundação Getúlio Vargas (FGV) (administração e direito) e a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Cultura.
Biblioteca Mário de Andrade. |
A cultura da cidade de São Paulo foi largamente influenciada pelos diversos grupos de imigrantes que ali se estabeleceram, principalmente italianos. São Paulo possui uma ampla rede de teatros, casas de show e espetáculo, bares e grandes eventos culturais como a Bienal de São Paulo, Virada Cultural e o São Paulo Jazz Festival. Instituições de ensino, museus e galerias de arte não raro empregam superlativos em suas descrições (sedia, por exemplo, a maior universidade pública do país — a Universidade de São Paulo — a maior universidade privada — a Universidade Paulista — e a maior casa de espetáculos do país, o Credicard Hall).
Entre os museus mais famosos da cidade estão Museu de Arte de São Paulo (MASP), o Museu do Ipiranga, o Museu de Arte Sacra, o Museu da Língua Portuguesa, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outras instituições de renome. Também abriga um dos cinco maiores parques zoológicos do mundo, o Parque Zoológico de São Paulo.
Literatura.
A literatura na cidade de São Paulo começa com a chegada dos missionários da Companhia de Jesus, cujos membros são conhecidos como jesuítas, no início do século XVI.
Durante o século XIX a cidade teve grandes nomes da literatura como o escritor Álvares de Azevedo, representante da fase ultrarromântica do romantismo. Porém, os escritores paulistanos só atingem independência cultural e projeção nacional no início do século XX, com o movimento modernista brasileiro, principalmente após a realização da Semana de Arte Moderna em 1922. Durante essa época surgem importantes escritores da literatura brasileira como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, responsáveis pela introdução do modernismo no país e produtores de uma extensa e importante obra literária, dramatúrgica e crítica para a cultura brasileira.
Música.
A cidade possui nomes de renome como Adoniran Barbosa, cujos sucessos mais lembrados são Saudosa Maloca e Trem das Onze, e os Demônios da Garoa, grupo de samba da década de 1940 ainda em atividade considerado o "Conjunto Vocal Mais Antigo do Brasil em Atividade". O município também foi o berço de várias bandas de rock nas décadas de 1960, 1970 e 1980, como os Os Mutantes, o Ultraje a Rigor e os Titãs.
Entre os cantores paulistanos contemporâneos de maior reconhecimento, estão artistas como Ana Cañas, Criolo, Emicida, Maria Gadú, Maria Rita, Mallu Magalhães, Marcelo Jeneci, Racionais MC's, Tiê, entre outros. São Paulo também é um dos principais centros de música erudita do Brasil, sendo local de nascimento de compositores internacionalmente reconhecidos como Osvaldo Lacerda e Amaral Vieira, e palco durante o ano todo de apresentações de concertos e óperas em suas diversas salas, como a Sala São Paulo, o Teatro Municipal de São Paulo, o Teatro São Pedro e o Teatro Alfa. A Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) é considerada o melhor conjunto sinfônico da América Latina.
Mídia.
Birmann 21, sede do grupo Abril |
No campo da televisão, a cidade foi pioneira com a criação da primeira emissora do país, a TV Tupi, pelo empresário Assis Chateaubriand, em setembro de 1950. A cidade também foi pioneira em publicidade, sendo que nela foi instalada a primeira agência de publicidade do país, chamada "A Eclética", em 1914. Atualmente, o município é um grande centro publicitário nacional e internacional. São Paulo também concentra um grande número de editoras que produzem algumas das principais publicações do Brasil. Entre elas destaca-se o Grupo Abril.
Esportes
A cidade sedia eventos esportivos de importância nacional e internacional, como o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, realizado no Autódromo de Interlagos, o São Paulo Indy 300, evento que faz parte da IndyCar Series e é realizado no Circuito Anhembi, e o Aberto de São Paulo de Tênis, realizado no Complexo de Tênis do Parque Villa-Lobos. Também realiza-se na cidade a tradicional Corrida de São Silvestre. Entre os principais eventos dos quais São Paulo foi sede, estão a Copa do Mundo FIFA de 1950, os Jogos Pan-Americanos de 1963 e o Mundial Interclubes de 2000, além de ser a cidade-sede que recebeu a Abertura da Copa do Mundo FIFA de 2014 (e mais cinco partidas do mesmo torneio). A cidade conta também com um Jockey Club, onde a primeira corrida aconteceu em 29 de outubro de 1876.
O município é sede de três grandes clubes brasileiros de futebol: Corinthians, Palmeiras (fundado por italianos) e São Paulo FC. Além do chamado "Trio de Ferro", ainda conta com outras agremiações futebolísticas, como a Portuguesa de Desportos, o Juventus e o Nacional. A cidade conta com cinco grandes estádios:
- Morumbi, do São Paulo FC;
- Pacaembu, da administração municipal;
- O Allianz Parque da S.E Palmeiras;
- Estádio do Canindé, da Portuguesa de Desportos e a
- Arena Corinthians, do Sport Club Corinthians Paulista, localizado em Itaquera, zona leste da cidade, com capacidade planejada para 48 mil pessoas.
Conta também com diversos ginásios de vôlei e basquete, quadras de tênis, e muitas outras arenas esportivas, como o Estádio do Ibirapuera, destinado principalmente ao atletismo.
São Paulo Assombrada.
Assim como toda grande Cidade, São Paulo também possui seus mistérios. Para quem gosta de contos de terror e lugares mal-assombrados, a cidade de São Paulo concentra inúmeros patrimônios que podem ser explorados pelos curiosos. De crimes indefinidos a incêndios, capital abriga residências e edifícios fazem parte da história desses destinos amaldiçoados por alguma tragédia. Alguns estão visíveis, mas, quem passa hoje, mal lembra ou sabe o que aconteceu em edifícios como Andraus e Joelma, na região central da capital, nos anos 70. Outras estruturas estão em ruínas, como o Castelinho da Rua Apa, onde uma família morreu assassinada em 1937. O Cemitério da Consolação, casa eterna de muitos desses personagens mortos em algum evento trágico, também é temido.
“A necrópole é um lugar de angústia e dor, ideal para aflorar lendas sobre personagens que morreram de forma penosa e ficam ali vagando. Com isso, o cemitério ganha fama de mal assombrado também”, afirma a historiadora Gláucia Garcia de Carvalho, que realiza passeios monitorados ao Cemitério da Consolação, organizados pelo site São Paulo Antiga.
1) Castelo da Rua Apa.
Endereço: Rua Apa, 236, esquina com a Av. São João - Santa Cecília
Construção: 1912
História: réplica de um castelo medieval, a casa da rua Apa esconde uma tragédia familiar que abalou a cidade de São Paulo e até hoje não foi esclarecida. Em 1937, três pessoas da mesma família, os Reis, foram encontradas mortas no interior da residência. A perícia apressada da polícia da época fez despertar suspeitas de que os irmãos Armando, Álvaro e a mãe deles, Maria Cândida, foram na verdade assassinados num crime encomendado.
O resultado dessa análise é que, depois de uma discussão, os irmãos trocaram tiros. A mãe teria surgido no exato momento em que ambos duelavam e, ao tentar apartar a briga, acabaria também sendo alvejada e morrendo. Vendo a cena, o homem que restou teria se suicidado. “Ninguém sabe ao certo, mas a história que circula é que a briga surgiu porque um dos irmãos queria investir dinheiro da família em palácio de gelo (ringue de patinação), que já era moda na Argentina, mas o outro irmão não concordou. Porém, as posições dos corpos não indicam esse cenário apontado pela perícia, e sim um triplo homicídio até hoje não solucionado”, disse a historiadora. O que se tem de oficial: três membros de uma das mais abastadas e tradicionais famílias foram encontrados mortos a tiros em circunstâncias misteriosas no interior do castelinho na Rua Apa.
Teria sido um duplo homicídio seguido de suicídio ou um triplo homicídio? Até hoje, ninguém tem certeza e o local está abandonado, sem manutenção, há mais de 70 anos, tanto que não há teto entre o primeiro e segundo andares. Como não havia herdeiros diretos, o prédio foi entregue ao governo federal e até hoje pertence ao INSS, sob administração da ONG Clube das Mães do Brasil.
Depois de bastante tempo o restauro do Castelinho da Rua Apa foi solicitado pela Secretaria Estadual de Defesa da Justiça e da Cidadania ao Fundo de Interesses Difusos - FID. Desde sua reinauguração em abril de 2017, com a conclusão da reforma, o endereço passou a ser a sede da ONG Clube de Mães do Brasil que tem como foco a assistência social, a reintrodução social de moradores de rua, crianças carentes e dependentes químicos, comandada por uma ex-moradora de rua, Maria Eulina Reis Hilsenbeck, que enquanto moradora, procurava abrigo nesse castelo, já abandonado. Tem estimativa de 2,8 milhões de reais do órgão e uma contrapartida do Clube das Mães de 208 mil reais. O restauro teve início no final de 2015 e foi finalizado em janeiro de 2017, sendo o imóvel reaberto em abril de 2017, quase oitenta anos depois da tragédia familiar que lá aconteceu.
2) Capela da Santa Cruz dos Enforcados
Inauguração: 1887
História: em 1821, o cabo Francisco José das Chagas pediu igualdade de salários e melhor tratamento aos soldados brasileiros. Chaguinha, como era conhecido, foi punido por isso e enforcado em 20 de setembro de 1821. Porém, no dia da execução, a corda arrebentou duas vezes e, quem assistia, entendeu que seria um sinal dos céus para inocentá-lo, mas ele acabou morrendo. Isso causou a comoção da população e, em sua intenção, foi erguida uma cruz. Mais de 65 anos depois, foi construída uma capela no local. Desde então, há relatos de que Chaguinha é visto por ali. A capela também é chamada de “Igreja das Almas”.
Curiosamente, foi o local para aonde os primeiros Japoneses, em 1912 foram, pois devido a fama de mal assombrado, quase todos os imóveis tinham porões, e os aluguéis dos quartos no subsolo eram incrivelmente baratos. (Detalharei isso no Post de 110 anos de imigração Japonesa)
3) Vale do Anhangabaú.
Endereço: Vale do Anhangabaú - Centro
Inauguração: 1892
História: considerado o primeiro ponto mal-assombrado de São Paulo, o Vale do Anhangabaú foi o viaduto pioneiro da capital e ligava a Rua Direita ao Morro do Chá, cujo proprietário era o Barão de Tatuí. No século 16, muitos índios foram mortos no lugar cujo nome dignifica “malefícios do Demônio”, em tupiguarani. A região é considerada um local de mau agouro desde a época dos índios.
A explicação é que, antes da pavimentação do local, passava um rio e muitos peixes morriam ali. As lendas sobre o clima ruim do lugar se estendem até depois da construção de uma ponte no Vale do Anhangabaú. Desde 1930, alguns suicídios têm sido registrados ali.
4) Edifício Andraus.
Endereço: Av. São João com a Rua Pedro Américo, 32 - Centro
Inauguração: 1962
História: este edifício sofreu um incêndio em 1972, deixando 16 mortos e 360 feridos. Impossibilitada de utilizar as escadas de emergência, a maioria dos sobreviventes da tragédia optou por subir ao último pavimento do edifício, onde ficou até que os bombeiros controlassem o fogo. Eles foram posteriormente resgatados de helicóptero. O incêndio do Andraus foi, na época, a primeira grande tragédia transmitida ao vivo pela televisão brasileira, e as cenas horríveis de pessoas se jogando das janelas do edifício chocaram o Brasil e o mundo. Até hoje, os moradores dizem escutar os pedidos de socorro daqueles que morreram. Já foram registrados casos de “poltergeist”, como o barulho de portas e janelas que abrem e fecham sozinhas, além de ruído de passos.
5) Edifício Joelma. (Link com a história completa)
Endereço: Praça da Bandeira, rua Santo Antônio, 184 e Av. Nove de Julho, 225 - Bela Vista
Inauguração: Década de 1970
História: os testemunhos de aparições de espíritos no edifício Joelma surgiram, em especial, após o incêndio, em 1974, que atingiu o prédio e matou 188 pessoas. "Muitas das vítimas que estavam no prédio, sem alternativas e com o pavor à flor da pele , se dividiram: umas foram para o terraço na esperança de um resgate de helicóptero e outras foram para os parapeitos das janelas. Para complicar ainda mais a situação, o edifício não possuía heliporto e as telhas e a fumaça impediam um pouso ou aproximação maior dos helicópteros", conta a historiadora. Muitas pessoas, em pânico, não enxergaram outra solução para se salvarem e pularam. Nenhuma delas sobreviveu. Durante o incêndio, 13 pessoas tentaram escapar pelos elevadores, mas morreram carbonizadas. O estado dos corpos impediu a identificação dos cadáveres (na época não existia o exame de DNA). Assim, nasceu o Mistério das 13 Almas.
Mas o prédio teve uma história de terror antes dessa, que ajudou na fama de mal-assombrado: antes mesmo da construção do Joelma, havia uma casa ali onde moravam o professor renomado Paulo Camargo, sua mãe e duas irmãs. Ele teria assassinado as três mulheres, em 1948, e jogado os corpos em um poço no terreno. A casa permaneceu fechada durante anos, até ser demolida para que fosse construído o Edifício Joelma. Hoje um prédio comercial, o edifício continua sendo considerado maldito.
6) Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Localização: Largo São Francisco s/n° - Sé
Inauguração: 1827
História: sede de um dos cursos de direito mais conceituados do País, por lá passaram Álvares de Azevedo, Castro Alves, Fagundes Varella etc. Foi neste prédio que tiveram início os maiores movimentos políticos desde o Abolicionismo até a Campanha das Diretas Já. Dizem que, em seus corredores e na biblioteca (a primeira pública de São Paulo), é possível escutar os mais notórios estudantes que lá passaram, discutindo sobre a política. Outros ex-estudantes dão conta que um colega morreu espetado dentro da universidade, após um acidente bizarro. Há ainda o túmulo do antigo professor da casa Johann Julius Gottfried Ludwig Frank.
7) Cada da Dona Yayá.
Localização: Rua Major Diogo, 353. - Bela Vista
Construído em 1800
História: em 1870, uma mulher muito rica e conhecida como Dona Yayá sofria de uma doença mental. Por conta disso, foi mantida reclusa na casa por 40 anos, entre 1921 e 1961, numa espécie de hospício particular. Considerada independente e avançada, Yayá quando jovem era uma descontraída e alegre protetora dos artistas. Mas a primeira tragédia, entre tantas, acometeu dona Yayá: em 1900, seus pais morrem com diferença de dois dias. Cinco anos depois, fazendo uma viagem à Argentina de navio, seu único parente restante, o irmão Manoel, desapareceu misteriosamente de seu camarote. Yayá se torna a única herdeira da imensa fortuna. Depois disso, seu estado mental piorou. Ela achava que todos queriam violentá-la e matá-la até que morreu de câncer , em 1961.
8) Edifício Martinelli.
Localização: Rua São Bento 397 a 413, av. São João 11 a 65 e rua Líbero Badaró 504 a 518 - Centro
Inauguração: 1929
História: A jovem Neide foi encontrada morta no edifício em 1965. Outros crimes se sucederam no local que, hoje, abriga um dos prédios mais visitados de São Paulo, por sua vista monumental. O primeiro arranha-céu do País, que chegou a ter boates badaladas, confeitarias e escolas de dança que fizeram dele um ícone de modernidade nos anos 1930, foi palco de suicídios, prostituição, tráfico de drogas e crimes não solucionados. Em 1947, um crime brutal chocou a sociedade da época. Um garoto judeu, chamado Davidson, foi violentado, estrangulado e jogado no poço do elevador daquele prédio. Seu assassino, conhecido como "Meia Noite", foi preso e confessou o crime. Na década de 60 outra morte teve repercussão: a da menina Márcia Tereza, que foi estuprada por cinco bandidos e morta, em um dos apartamentos do edifício. Essas histórias fizeram o local ser conhecido como amaldiçoado.
9) O Beco do Pinto.
Localização: R. Roberto Símonsen, 136 - Sé
Inauguração: 1821
História: a especialista conta que o Beco do Pinto, onde fica o Solar da Marquesa de Santos, já foi sede do IML (Instituto Médico Legal) e, por isso, a assombração é algo que acompanha a região. "Vira e mexe tem alguma vela acesa por ali. Seja pelo fato de ser a casa da Domitília ou as almas que ainda vagam por conta do IML", explica. Um dos patrimônios mais antigos de São Paulo, o Beco do Pinto é cercado por uma lenda, segundo a historiadora afirma. "Uma de suas casas era a antiga Delegacia Policial que também servia como IML no começo do século 20. Isso já amedrontava a população que ali passava. O que ajudou a afirmar essa lenda foi que, em 1979, foram encontrados pertences de autópsias como facas, estiletes, bisturi e até pequenos fragmentos de ossos", finaliza..
10) Cemitério da Consolação.
Endereço: Rua da Consolação, 1.660 - Consolação
Inauguração: 1858
História: localizado em área nobre, foi o primeiro cemitério público da capital paulista e teve sua capela erguida graças à doação da famosa Marquesa de Santos, Domitila, que era amante do imperador D. Pedro I. “Ela é considerada uma santa popular e sempre há, até hoje, uma flor vermelha em seu túmulo, como ela pediu que fosse feito pouco antes de morrer”, conta a historiadora do São Paulo Antiga. A necrópole já é mal assombrada por natureza e o Cemitério da Consolação conta com alguns dos “fantasmas” mais ilustres. “Há relatos de aparições da própria Domitila, Monteiro Lobato, Mário Zan (que comprou um jazigo em frente ao da Marquesa de Santos), Tarsila do Amaral e Antoninho da Rocha Marmo, que morreu na década de 1930 e é conhecido como o Santo do Povo. Todos estão enterrados ali”, conta. Entre outros mortos, estão alguns dos personagens dessas casas mal assombradas, como os três parentes mortos no Castelo da Rua Apa, Dona Yayá e as mulheres mortas por um professor, jogadas em um poço onde hoje é o Edifício Joelma.
⇐ VOLTE A 1° PARTE
⇐ VOLTE A 2° PARTE
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_S%C3%A3o_Paulo_(cidade)
https://pt.wikipedia.org/wiki/1554
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/turismo/misterio-conheca-dez-lugares-mal-assombrados-em-sao-paulo,cdbd0f6ed895d3668b015b2f59b2bc6ahlt3RCRD.html
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