sábado, 15 de dezembro de 2018

O Caso Antônio Nelso Tasca. 2° Parte.

Chegamos ao 12° Mês. O Número 12 em si é curioso.

O número 12 está presente em diversos âmbitos da humanidade, desde os primórdios da civilização. O ano é composto por 12 meses, Hércules teve 12 trabalhos, Jesus Cristo teve 12 Apóstolos, a távola redonda do mito arturiano tinha 12 cavaleiros, a coroa do Rei da Inglaterra é incrustada de 12 pedras, entre muitos outros exemplos.

O calendário Babilônico era baseado no número 12, já que o tempo tem forte ligação com essa numeração: o dia é dividido em 2 períodos de 12 horas, dia e noite. O relógio marca duas vezes as 12 horas e os minutos que são medidos em 60 segundos, são o resultado de 5×12. As notas musicais também são 12 (C, C#, D, D#, E, F, F#, G, G#, A, A#, B), assim como os graus cromáticos (dó, dó#, ré, ré#, mi, fá, fá#, sol, sol#, lá, lá#, si). As matrizes de cores primárias, secundárias e complementares contabilizam 12: Amarelo, Amarelo Alaranjado, Amarelo Esverdeado, Azul, Azul Esverdeado, Azul Violeta, Laranja, Verde, Vermelho, Vermelho Alaranjado, Vermelho Violeta e Violeta.

O abduzido Antônio Nelso Tasca, anos
depois de sua abdução. Créditos:
Portal Fenomenum
O Caso Tasca, referência entre sequestros por ETs e incansavelmente pesquisado pelos mais importantes e conceituados ufólogos do país, completa nesta segunda-feira 26 anos de sua ocorrência. Em 14 de dezembro de 1983, nas proximidades de Chapecó, Santa Catarina, Antônio Nelso Tasca esteve no interior de uma nave alienígena e mudou completamente seu modo de viver. Ele foi abduzido! Após essa experiência Tasca escreveu o livro Um Homem Marcado por ETs [LIV-020], onde relata o que viveu nas horas em que esteve em contato com seres do Mundo de Agalí e a experiência sexual para fins genéticos que teve com a alienígena Cabalá, da qual nasceram dois “filhos cósmicos”, Mada e Madana. Esta obra é um relançamento, a primeira lançada em 1999 esgotou-se rapidamente.

Hipnose.

Em 24 de maio de 1996, Antônio Nelso Tasca submeteu-se à uma hipnose regressiva, conduzida pelo ufólogo Lafayette Cyríaco e testemunhada por ufólogos do Grupo de Pesquisa Ufológica, de Itapema (SC).

Hipnólogo - Antônio Nelso Tasca, quantos anos você tem?

A.N.T. - Tenho 62 anos.

Hipnólogo - 62, certo? Muito bem. Vamos fazer um esforcinho agora? Me diga três nomes de colegas seus do colégio, curso primário. Três nomes de pessoas, colegas, amigos.

A.N.T. - Guilherme Conte.

Hipnólogo - Guilherme né?

A.N.T. - Guilherme Conte.

Hipnólogo - Ah Guilherme.

A.N.T. - Guillherme Conte.

Hipnólogo - Sim, Guilherme.

A.N.T. - Valdemar Tibes de Campos

Hipnólogo - Ah sei. Quem mais?

A.N.T. - José Carlin Artuso.

Hipnólogo - Você sabe de mais alguns? Lembra de mais alguns?

A.N.T. - Lembro

Hipnólogo - Quem?

A.N.T. - Minha mulher também foi minha colega.

Hipnólogo - Sua colega, né?

A.N.T. - Thereza

Hipnólogo - Qual o nome do professor ou professora?

A.N.T. - Ah, era meu pai o professor.

Hipnólogo - Ele era seu professor, né? Ah, sei.

A.N.T. - Só ele também.

Hipnólogo - Só ele, né? Você lembra de qual era o livro que você estudava?

A.N.T. - Lembro.

Hipnólogo - Como era o nome?

A.N.T. - Era Queres Ler?

Hipnólogo - Queres Ler? Qual era o autor, você lembra?

A.N.T. - Olga Acauan Algayer.

Hipnólogo - Sei, sei. Muito bem. Que bom! Você está indo muito bem. Diga uma coisa: você, quando era garoto, viu um objeto no ar?

A.N.T. - Vi sim.
O encontro em Tasca e Cabalá, em desenho do
próprio protagonista. Créditos: Portal Fenomenum.

Hipnólogo - Igual a uma nave?

A.N.T. - Uma bola de fogo.

Hipnólogo - Você tem quantos anos?

A.N.T. - Eu tenho 62.

Hipnólogo - Não. Eu quero saber quantos anos você tem nesse momento em que está vendo a bola.

A.N.T. - Ah sim. Eu tenho 17 anos.

Hipnólogo - Dezessete?

A.N.T. - 17 anos e um pouco.

Hipnólogo - Você viu uma bola. E onde foi essa bola?

A.N.T. - Isso foi lá no lugar da escola, mesmo.

Hipnólogo - A bola de luz desceu?

A.N.T. - Não. Primeiro apareceu uma luz assim, que ia até o céu. Depois, a bola caminhou. Quero dizer, andou...

Hipnólogo - Ela chegou perto de você?

A.N.T. - Ela esteve bem pertinho. Era eu e mais dois amigos.

Hipnólogo - Você e mais dois amigos?

A.N.T. - É.

Hipnólogo -E aquela vez em que você estava dormindo, você viu alguma coisa ou alguma coisa chegou perto de você?

A.N.T. - Eu não sei... tinha 11 anos Eu fui levado para longe.

Hipnólogo - Fui levado para longe?

A.N.T. - Eu chorei muitas vezes.

Hipnólogo - Foram homens que te levaram?

A.N.T. - Eu não vi, mas andei.

Hipnólogo - Eram homens grandes ou pequenos, com cabeça grande?

A.N.T. - Ah, eu não... [exaltado] não... [mais exaltado] não... [choro desesperado] tinha um olho... [ ainda chorando] um olho só.

Hipnólogo - Eu sei [em tom apaziguador], eu sei. Esquece isso.

A.N.T. - [Ainda em choro] Tinha um olho só! Um olho só!

Hipnólogo - Não, não, calma! Atenção Você não está mais lá. Passou, passou. Você não está vendo mais. Não está vendo. Você está ouvindo só a mim. Você está me ouvindo. Esquece, esquece [Tasca acalma-se]. Tasca, atenção, Tasca. Não está mais vendo nada. Voltamos aqui. Estamos aqui outra vez. Você não está vendo mais nada. Agora você passeando a cavalo. Você é criança. Você anda a cavalo?

Concepção da SBEDV, para o objeto que sequestrou Tasca, na noite de 14 de dezembro de 1983. No centro, abaixo do objeto, a representação do feixe luminoso. Créditos: Portal Fenomenum
A.N.T. - Ando sim.

Hipnólogo - Você anda a cavalo, né? Quando você andou a cavalo, naquela vez em que você andou pela primeira vez. Ah como era bom, né? Você se lembra?

A.N.T. - Me lembro.

Hipnólogo - Era bom?

A.N.T. - Achei bom.

Hipnólogo - Ah, que bonito. Agora, Tasca, você está se sentindo bem?

A.N.T. - Eu não sei bem...

Hipnólogo - Está se sentindo bem, então? Você não se lembra de nada, nada disso, não do que você esteve falando. Aqui você já esqueceu. Está bem?

A.N.T. - Parece que sim.

Hipnólogo - Você está tranqüilo. Você está muito bem agora. Me diga uma coisa: você teve uma experência também. Você ia por uma estrada e de repente notou que à frente do seu carro ia uma espécie de ônibus.

A.N.T. - Vejo sim.

Hipnólogo - Você gostou de ver o ônibus bonito?

A.N.T. - Eu achei que era o ônibus de um amigo, o Sabadin.

Hipnólogo - Sei. E esse ônibus, você tem idéia do que este ônibus...

A.N.T. - Mas não era.

Hipnólogo - Não era, não?

A.N.T. - Não, não era. Não é um ônibus, não.

Hipnólogo - O que é isso?

A.N.T. - Ele é... redondo.

Hipnólogo - Redondo? Tem janelas?

A.N.T. - Tem. Acho que tem umas 10 janelas.

Hipnólogo - 10 janelas. Ele é muito grande?

A.N.T. - Não.

Hipnólogo - Não, né?

A.N.T. - Deve ter uma dúzia de metros. Não sei bem.

Hipnólogo - Você agora parece que está vendo... você está perto do carro...

A.N.T. - Estou sim. Estou dentro do carro. Estou...

Hipnólogo - E o que mais? Você está vendo alguma luz?

A.N.T. - Ela tem uma luz do lado de dentro, só.

Hipnólogo - Do lado de dentro?

A.N.T. - Só de dentro. Não... não tem rodas, sabe?

Hipnólogo - Não tem rodas, né?

A.N.T. - Está quieto.

Hipnólogo - Você está com medo?

Créditos: Portal Fenomenum.
A.N.T. - Não

Hipnólogo - Não, né? Está tranquilo.

A.N.T. - Não, não tenho medo.

Hipnólogo - Não tem medo, né? Você está dentro, por acaso?

A.N.T. - Agora não.

Hipnólogo - Você não entrou?

A.N.T. - Parece que uma cisa que me... é uma coisa que está me atrapalhando aí...

Hipnólogo - Está te puxando pra dentro?

A.N.T. - Humm, humm...

Hipnólogo - É gostoso de andar assim, puxando você?

A.N.T. - Mas olha... eu não... eu acho que é bom, viu?

Hipnólogo - Está te levando para algum lugar?

A.N.T. - Está me puxando para... para baixo...

Hipnólogo - Para baixo?

A.N.T. - É.

Hipnólogo - Você está seguindo esta luz?

A.N.T. - É, eu... e a luz já foi embora.

Hipnólogo - Ah, já foi?

A.N.T. - Já. Foi sim.

Hipnólogo - Você está sozinho?

A.N.T. - Eu estou. Não tem mais gente aqui.

Hipnólogo - Aqui, onde você diz?

A.N.T. - Eu entrei no ônibus, viu? Mas não... a porta não...

Hipnólogo - Você passou pela porta, não é?

A.N.T. - Mas a porta não é do ônibus, não?

Hipnólogo - Não. É outro objeto, não é?

A.N.T. - A porta?

Hipnólogo - Do disco voador?

A.N.T. - A porta é... é sim...

Hipnólogo - Do disco?

A.N.T. - É.Não... não... não tem roda.

Hipnólogo - Não tem roda. Mas que estranho!

A.N.T. - É.

Hipnólogo -Você está vendo alguém, alguma pessoa lá dentro.

A.N.T. - Olha, eu... tem uma coluna... diante de mim. Eu agora... eu não vejo, mas tem gente aqui, viu?

Hipnólogo - Aqui, onde você diz?

A.N.T. - Aqui dentro do... deste... não é ônibus, não é?

Hipnólogo - Desse ônibus?

A.N.T. - Mas não é ônibus, não tem bando.

Hipnólogo - Não tem banco. É um cômodo só?

A.N.T. - Mas é bem apertado aqui, viu?

Hipnólogo - Você está se sentindo bem, aí dentro? Ou tá sentindo frio?

A.N.T. - Não está quente, viu? Mas tem uma coluna redonda aqui... fica ao lado...

Hipnólogo - Ao lado, né? Você está vendo alguma pessoa?

A.N.T. - Não estou vendo nada, não.

Hipnólogo - Mas você...
Retrato falado de Cabalá, na concepção artística de Vilma Bühler, para a SBEDV.
Créditos: Portal Fenomenum
A.N.T. - Mas que tem gente aqui... deixe ver... acho que... mas é estranho aqui, viu?

Hipnólogo - Você está no escuro, não?

A.N.T. - Não. Tem uma luz... não, não... tem uma luz...

Hipnólogo - Uma luz?

A.N.T. - Mas uma luz meio... meio engraçada, viu?

Hipnólogo - Uma luz que sai do chão?

A.N.T. - Não, não.

Hipnólogo - Diga-me o que foi que você fez depois daí, para onde foi?

A.N.T. - Mas eu não estou indo... eu estou...

Hipnólogo - Está dentro desse negócio, ne?

A.N.T. - Eu estou passando aí pra um... essa coluna tem... tem um negócio que me... como é que eu vou dizer, assim... Ela parece que tem um óleo... tem um líquido.

Hipnólogo - Você não está agora em um lugar escuro...

A.N.T. - Deixa ver. Mas aqui já outro lugar. Aqui está frio.

Hipnólogo - Esse lugar. Vamos deixar de lado esse lugar. Eu quero que você vá para o lugar onde você viu a sua roupa no chão. Suas roupas, tudo arrumado? Está vendo, não tá?

A.N.T. - Humm, humm. Mas será que eu não vou demorar um pouco para chegar lá?

Hipnólogo - É, mas você já está lá. Está vendo no chão o seu sapato...

A.N.T. - Sim, sim.

Hipnólogo - Você está nu?

A.N.T. - Mas aqui tem luz.

Hipnólogo - Tem luz, né? Você está nu.

A.N.T. - É. Eu estou pelado, sabe? Estou com vergonha...

Hipnólogo - Você vai vestir a roupa?

A.N.T. - Ah, eu vou sim, claro... eu tenho pressa.

Hipnólogo - Você está com pressa porque está pensando em sair daí?

A.N.T. - Não. Pode vir alguém, aí e eu não... estou chateado aqui. Eu estou num... não sei como eu vou sair daqui.

Hipnólogo - Você nem está entendendo o que está ocorrendo...

A.N.T. - Não... não tem nem porta... não tem risco de porta aqui, viu? Estou bem agora. Só estou chateado, viu? Mas eu acho que vou...

Hipnólogo - Você não tomou nenhum líquido?

A.N.T. - Não, não tomei nada.

Hipnólogo - Não tomou nada mesmo?

A.N.T. - Ah, mas espere aí... espere aí que então... eu vou ter que ver aí... que a mulher... uma mulher sim...

Hipnólogo - Uma mulher que você está vendo lá.

A.N.T. - É. Mas ela... é uma mulher bem pequena. Ela entrou... eu to nervoso, viu?

Hipnólogo - Sei. Fale mais.

A.N.T. - Eu tô nervoso. A mulher me olha. Ela tem os olhos bem diferentes. Ela está me dizendo coisas.

Hipnólogo - O que é?

A.N.T. - Ela não fala, mas eu estou ouvindo. Diz para não ter medo.

Hipnólogo - Por que?

A.N.T. - Porque eu acho que tinha... não sei se era medo. Mas ela me disse que eu tinha medo, que era pra não ter, e agora eu não tenho. ...

Hipnólogo - Você tocou nela?

A.N.T. - Sim, sim. Ah, como foi... como é que eu vou dizer... foi diferente... ela me pediu...

Hipnólogo - Pediu o que?

A.N.T. - Ela pediu que fizesse amor com ela. Ela me disse...

Hipnólogo - Disse ne?

A.N.T. - Eu fiquei com muita vontade depois que ela me olhou.

Hipnólogo - Era uma mocinha nova?

A.N.T. - Nova, sim.

Hipnólogo - O vestido dela como era?

A.N.T. - O vestido é...

Hipnólogo - Você está vendo?

A.N.T. - Um vestido muito feio pra ela.

Hipnólogo - Vestido feio, né?

A.N.T. - Um vestidão. Não gostei.

Hipnólogo - Era muito maior talvez, né?

A.N.T. - Não muito grande.

Hipnólogo - Depois que você fez amor com ela...

A.N.T. - Sim... eu fiz.... Ela pediu... eu tinha muita vontade mesmo, sabe? Depois que ela me pediu, senti vontade... mas é um... como é que... é um negócio diferente. Eu acho... não sei... acho que ela não gostou.

Hipnólogo - Ela não retribuiu nada?

A.N.T. - Não, não disse nada. Eu acho que ela não ficou feliz.

Hipnólogo - Ela disse alguma coisa em seguida?

A.N.T. - Ela só disse... me disse outras coisas, mas eu não ouvi. Ela disse... eu não sei como, mas eu ouvi... mas ela não falou.

Hipnólogo - Mas o que ela disse na sua mente?

A.N.T. - Disse... amor, mas de outro jeito. Assim não é a nossa fala não. Disse... é tão difícil... assim, disse diversas coisas...

Hipnólogo - Em seguida, você se retirou?

A.N.T. - Sim ela... ela levantou... e aí me disse que era prá... que tinha um negócio pra me dizer, que era pra passar adiante, pra todo o mundo.

Hipnólogo - Você não tomou nada mesmo? Nenhum líquido?

A.N.T. - Sim, antes eu tomei. Estava com muita sede... eu estava engolindo mito. Estava com a garganta seca... ela me deu líquido bem gostoso. O outro não prestava. nem sei se era água. Mas era um bom.

Hipnólogo - Você sentiu alguma coisa?

A.N.T. - Senti. Senti, sim. Eu fiquei todo... gostando dela, viu? Senti uma vontade de abraçar, mas eu não fiz porque ela não disse que era pra abraçar... olhei, olhei, eu queria, mas ela não me disse.

Hipnólogo - Você está falando com ela. Deu o que? Uma mensagem?

A.N.T. - Sim, disse que... como é que eu vou dizer... era um discurso... uma advertência...

Hipnólogo - Aí você guardou na memória?

A.N.T. - Guardei.

Hipnólogo - Como era?

A.N.T. - É um bonito, viu?

Hipnólogo - Em seguida ela se retirou?

A.N.T. - Sim, ela saiu. Ela falou que íamos ter dois filhos.

Hipnólogo - Disse os nomes deles?

A.N.T. - Mada e Madana. Eu sempre acho que devem se um filho e uma filha... mas também podem não ser...

Hipnólogo - E se retirou, né?

A.N.T. - Sim, ela saiu, botou a mão no peito e levantou a outra e disse o que tinha dito quando ela.... quando eu... não sei se ela me viu.. paz e amor.

Hipnólogo - Você ficou feliz?

A.N.T. - Não. Eu fiquei muito triste.

Hipnólogo - Então vamos continuar. Depois que ela siau, o que foi que aconteceu? Como é que você saiu dessa sala?

A.N.T. - Tinha luz, depois se apagou.

Hipnólogo - Apagou a luz...

A.N.T. - Apagou a luz... eu já tinha puxado a calça pra cima. A luz apagou... eu fiquei assim preocupado, achando que ia... me acontecer o que tinha acontecido antes, que foi muito triste... foi muito doloroso.

Hipnólogo - O que foi muito doloroso?

A.N.T. - Quando fui fechado dentro de... monte de gelo... ai, frio.

Hipnólogo - Não, não. Deixa disso. Vamos deixar o gelo. /eu quero saber o seguinte: como foi que você estava antes... você desceu com a luz?

A.N.T. - Eu fui levado de volta. Acho que foi de volta, não sei.. era frio de novo, mas não era gelo. Não havia gelo, mas havia umas pessoas... não sei se eram pessoas ou o que... acho que eram pessoas... mas eu não sei.

Hipnólogo - Você não viua?

A.N.T. - Não, está escuro.

Hipnólogo - Você se lembra do local, ne?

A.N.T. - Acho que sim... está ficando frio de novo.

Hipnólogo - Frio porque você está do lado de fora?

A.N.T. - Mas não como... gelo não tem.

Hipnólogo - Está bem. Está ótimo assim. Agora o que eu quero saber é o seguinte: você encontrou outra vez com essa mulher que se chamava... como ela se chamava?

A.N.T. - Cabalá.

Hipnólogo - Você a viu outra vez? Não se lembra, mas você viu. Não viu?

A.N.T. - Não sei... pelo que senti por ela... tenho a impressão que...

Hipnólogo - Ela não te visitou nem uma vez?

A.N.T. - Ah, como eu gostaria.

Hipnólogo - Gostaria ne?

A.N.T. - Muito.

Morte.

O abduzido Antônio Nelso Tasca, em entrevista ao repórter
 Ivo Luis Dohl. Créditos: Portal Fenomenum.
Na madrugada de 30 de janeiro de 2008, em Passo Fundo (RS), o abduzido gaúcho faleceu. Após sofrer um acidente automobilístico em 08 de agosto de 2007, ele esteve internado em coma durante quase seis meses, no CTI do Hospital São Vicente de Paula, naquela cidade. Tasca foi um homem que lutou com paciência e perseverança para semear a mensagem de prosperidade que seus abdutores alienígenas lhe transmitiram, e, entre suas muitas ações para isso, não se furtou em momento algum de dar todos os detalhes sobre sua espantosa experiência. Sua morte deixou uma grande lacuna na Ufologia Brasileira, mas seu legado jamais será esquecido. Na época de sua abdução Tasca tinha 49 anos e morava em Barreiras, na Bahia, mas visitava familiares e amigos em Chapecó.

Em sua última entrevista concedida a um veículo de comunicação, em 11 de dezembro de 2006, ao jornalista Ivo Luis Dohl, do Gazeta Regional, o abduzido conta que desde a ocorrência sua vida mudou completamente, tanto no plano espiritual quanto no setor financeiro. Após o fato, tasca acabou perdendo o interesse normal que o homem adquire ao longo da vida, na busca pelo dinheiro e bens.

Confira a entrevista:

ILD - 14 de dezembro de 1983 marcou sua vida para sempre?

ANT - Depois de 23 anos eu me dou até o direito de dizer que não me sinto propenso a estar relatando o caso desde o início. Eram 20:00 de 14 de dezembro. Eu voltava de tal ponto e aconteceu isto e isto, porque o caso na região pelo menos para os estudiosos e interessados é por demais conhecido.

ILD - O senhor sempre acreditou na existência de vida fora da Terra, ETs, UFOs ou foi só a partir de sua abdução?

ANT - Eu sempre acreditava. Tudo começou a ficar ao meu alcance, desde 1954, quando a então revista O Cruzeiro fez algumas divulgações a respeito de casos ufológicos ocorridos nos Estados Unidos, mais propriamente com George Adamski, que acabou desencadeando a chamada história inicial da Ufologia e em outras edições. Eu sempre tive um interesse especial pelo assunto.

ILD - Das 20:00 do dia 14 até as 06:00 do dia 15 de dezembro de 1983, quando o senhor esteve no interior da nave nas proximidades da Colônia Cella, algum fato passou despercebido que não foi comentado ainda?

ANT - Olha, no momento não me ocorre isto. Quanto ao Tasca dentro da nave, eu apenas posso fazer umas referências sobre o que era propriamente da nave: O recinto em que me encontrava estava totalmente às escuras, nada vi, mas quando eu fui despertado em um quarto que se iluminou, logo surgiu a mulher agaliana, que se denominou como Cabalá. Posteriormente houve o ato sexual, a transmissão de uma mensagem que consta no livro e é bastante ampla, composta de seis tópicos e que faz referência a uma série de assuntos de interesse da humanidade ainda hoje. Notadamente quanto às armas, guerras atômicas e outros temas referentes ao comportamento da humanidade. Esse fato me marcou profundamente e de modo especial Cabalá, uma emissária do Mundo de Agalí, uma mulher de pequena estatura, mas de grande envergadura moral, pois exerceu sobre mim que era fisicamente mais avultado que ela, um domínio total que tudo quanto ela tivesse ordenado fazer eu teria feito. Depois do ato sexual, houve a declaração dela que daquele ato nasceriam dois filhos: Mada e Madana. Olha, pelas convenções da nossa língua seriam duas mulheres. Mas como ela empregou o termo nossos filhos, pode ser um casal, como podem ser dois meninos e que a esta altura então devo dizer que me sinto um tanto emocionado, porque pelo nosso sistema de contagem do tempo na Terra esses filhos estão completando 23 anos de idade. Muitos momentos de minha vida íntima eu fico me perguntando como estarão eles, como serão, conhecerão a história daquele acontecimento de 14 para 15 de dezembro de 1983? Conheceriam eles minha fisionomia, minha história, meu modo de ser? Terão condições de conhecer os sentimentos que eu alimento por eles mesmo sem conhecê-los fisicamente? Assim, a vida de um abduzido como no meu caso tem momentos de muita tristeza.

ILD - Fale sobre o domínio de Cabalá e quantos extraterrestres estavam na nave.

ANT - Enquanto eu me encontrava no recinto escuro, fui manipulado possivelmente por três ou quatro seres que eu não cheguei a ver, mas sempre me senti propenso a dizer “os baixinhos”. Mas nisso havia uma contradição, porque eu diria “os baixinhos” se eu não os vira? O recinto estava escuro e quando eu fui levado para o local em que houve luz eu só via a mensageira Cabalá. Após um tempo lá na Bahia, sentei e comecei a dar vazão ao pensamento e descobri que se somos transportados por alguém de um ponto para outro e que se esse alguém, essas pessoas, se manifestem via oral, até pela própria expressão, no caso eram grunhidos, como de cachorro, eu me conscientizei que eles falavam a baixa altura acima de mim, concluindo serem mesmo de pequena estatura. Quanto ao contato com Cabalá, fui transportado dentro da nave de um recinto para outro e em instantes houve iluminação. A sala devia ter de três metros por quatro e talvez dois de altura, porque eu meço 1,72 e o teto estava a pouca altura acima de mim. No livro há uma descrição da regressão por hipnose a que fui. Ele me perguntou se eu achei a mulher bonita. Eu disse: muito bonita nos olhos, através dos quais fui dominado totalmente. Ela não seria uma miss para nós, mas toda beleza que eu vi estava nos olhos daquela pequena grande mulher. Pequena fisicamente, grande no poder de domínio e através dos olhos.

ILD - E a marca nas suas costas em forma de “W” ainda pode ser vista?

ANT - Sim. A marca que tanta confusão tem trazido eu a tenho até hoje. Essa marca decorre de um ferimento, aparentemente uma queimadura feita com ferro em brasa que se caracterizaram por algo muito inusitado em termo de queimaduras de acordo com dermatologistas. Eles acreditam que as minhas queimaduras não apresentavam aqueles sintomas naturais das queimaduras em brasa. Ocorre que não houve vermelhidão, vazamento de plasma sanguíneo, não senti febre e, o mais estranho, não senti dor. Dezesseis dias depois do fato a ferida não apresentava mais aquela característica e estava cicatrizada. Após 52 dias fui longamente entrevistado pelo falecido doutor Walter Karl Büller, com mais de 30 anos dedicados à Ufologia. Ele era um médico alemão com passagem pelos Estados Unidos e naturalizado no Brasil, no Rio de Janeiro. Nessa oportunidade ele bateu algumas fotos de aproximação e descobriu um caso muito interessante. Se aquelas queimaduras tivessem sido feitas com um ferro em brasa, naturalmente os pêlos que eu tinha naquele local da queimadura teriam sido queimados. Mas os pêlos estavam intactos, não foram queimados. Quem já marcou gado sabe muito bem que quando lhe é aplicado num determinado lugar um ferro em brasa é porque a queimadura, chegando ao terceiro grau, elimina de uma vez por todas a vida de qualquer sistema piloso no local.

ILD - A marca que Eles deixaram foi para mostrar que isso realmente aconteceu? Uma prova da existência de UFOs e outros mundos além do nosso?

ANT - É uma assertiva. Quanto aqueles que não acreditam na existência de discos voadores e conseqüentemente de seres em outros planetas desse nosso infinito universo, eu diria o seguinte: aqueles que não acreditam naturalmente é por falta de informações, ilustração pessoal a respeito. E que busquem informações, pois como sei que existem discos voadores e aqueles que os tripulam e vem com eles até aqui, seres de outros mundos, de Agalí, mais do que nunca, eu mais do que ninguém, defendo a unhas e dentes a existência de seres pelo menos num local do mundo. Infelizmente a ocasião não me permitiu fazer perguntas à emissária como onde realmente se coloca astronomicamente o mundo de que ela provém, que estaria 180 m abaixo do nível do mar.

← VOLTE PARA A 1° PARTE.

Fontes.

Livros: BULHER, Walter e PEREIRA, Guilherme. O Livro Branco dos Discos Voadores. Petrópolis: Ed. Vozes, 1983.

Boletins:
  • Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores -- nº 155/157
  • Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores -- nº 158/161










Nenhum comentário:

Postar um comentário