A pessoa oferece a própria alma em troca de favores diabólicos. Estes favores mudam com o conto, mas normalmente incluem juventude, conhecimento, riqueza ou poder.
Também se acredita que algumas pessoas realizaram este tipo de pacto somente como um sinal para mostrar que possuem o Diabo como mestre, em troca de nada. A barganha é considerada perigosa, já que o preço cobrado pelo espírito maligno é a própria alma. O conto pode ter um final moralizante, com a danação eterna do empreendedor temerário. Reciprocamente, pode ter um final cômico, no qual um aldeão astuto engana o Diabo, normalmente em algum detalhe técnico. Qualquer realização aparamentemente sobre-humana pode ser creditada a um pacto com o Demônio, das numerosas "Pontes do Diabo" na Europa à virtuosidade de Niccolò Paganini.
Diz A Lenda...
Nos navegadores Mozilla Firefox, Netscape, Seamonkey e K-Meleon se você digitar na barra de endereços “about:mozilla” a tela fica vermelha e com um pequeno texto como se fosse uma passagem da Bíblia. Mas na verdade é uma passagem do “Livro de Mozilla”. Aparece o seguinte texto:
Mamon adormeceu. E o renascimento da criatura disseminou-se pela terra e seus seguidores tornaram-se exércitos. E eles apregoaram a mensagem e sacrificaram lavouras com fogo, com a astúcia das raposas. E eles criaram um novo mundo à sua imagem e semelhança conforme prometido pelo texto sagrado e contaram da criatura para suas crianças. Mamon despertou e, veja só, nada mais era do que um discípulo.
De O Livro de Mozilla, 11:9 (10ª edição).Em outras edições do mozilla também aparece essa mensagem:
Por fim, a criatura sucumbiu e os infiéis regozijaram-se. Porém nem tudo fora destruído, pois das cinzas ergueu-se um imponente pássaro. O pássaro mirou os infiéis e lançou sobre eles o fogo e o trovão. A criatura renascera com forças renovadas e os discípulos de Mamon encolheram-se horrorizados.
De O Livro de Mozilla, 7:15.
- Estariam os navegadores escondendo alguma profecia?
- Teriam eles algum pacto?
- Será que existe realmente o Livro de Mozilla?
O Livro de Mozilla (originalmente: The Book of Mozilla) é um easter egg encontrado nos navegadores citados na lenda. tratando se de uma informações em uma linguagem aparentemente antiga e religiosa. O conteúdo pode variar muito, dependendo de qual navegador e versão o usuário esteja utilizando. Os textos são apresentados na cor branca sobre fundo colorido (vinho ou azul). No final sempre está escrito: from The Book of Mozilla, (de O Livro de Mozilla,) e depois da vírgula são mostrados algo como capítulo e versículo.
Não existe nenhum livro com o título The Book of Mozilla em realidade. Entretanto, as mensagens a ele associadas, semelhantes em estrutura às do livro bíblico do Apocalipse, retratam, embora de forma velada e via parábolas, fatos ou ocorrências marcantes na história do navegador ou da fundação em questão. Há seis versões oficiais dos textos (além de várias outras, apócrifas); em ordem cronológica: 12:10, 3:31, 7:15, 11:1, 11:9 e 15:1. Como não há de fato um livro, a numeração de "capítulo e versículo" faz referência em verdade ao mês e ao dia da ocorrência real do evento aludido no respectivo versículo; podendo a ordem mês:dia figurar invertida nas traduções ao português.
E Quanto a Mamon?
Mamon de Collin de Plancy. Créditos: Wikipédia. |
Na era pré-cristã eram cultuados muitos deuses. Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim um termo de origem hebraica que significa dinheiro, ou bens materiais. No Evangelho, a palavra é utilizada quando afirma que não é possível servir simultaneamente a Deus e a Mamon (Lucas 16:13). O termo, no texto original, também é citada no Evangelho de Mateus:
“Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem traça nem ferrugem corroem e onde ladrões não minam nem roubam: Para onde está o teu tesouro, aí estará o seu coração também. Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.
(Mateus 6:19-24)”
Desta forma Mamon acabou por tornar-se, ao longo da história, e devido as diversas traduções da Bíblia, a representação de uma entidade diabólica, satânica ou demoníaca.
- Literatura
Somerset Maugham na sua obra "Maquiavel e a Dama" refere ser possível servir a Deus e a Mammon quando, no enredo, o Papa e seu filho conseguem matar dois membros da família Orsini (Itália) - Paolo Orsini e o Cardeal Orsini - seus inimigos pessoais beneficiando assim dos favores de César Bórgia e ao mesmo tempo eliminando dois inimigos da Igreja católica.
Só pela citações bíblicas, e o fato de Mamon está no meio, surgiu a lenda do pacto. Entretanto "Mamon" é uma alusão ao Internet Explorer, uma Alusão a Microsoft de Bill Gates, que "dorme" durante 5 anos entre os lançamentos do Internet Explorer 6 e do 7.
O "renascimento da criatura" refere-se ao Firefox, que ganhou apoiadores que se auto-organizaram através do Spread Firefox, que comprometeram-se com a publicidade para o navegador, tomando um anúncio no The New York Times e fazendo um círculo em plantação com forma semelhante ao logotipo do Firefox. A "astúcia da raposa" é uma referência direta ao nome do Firefox ("Raposa de Fogo"). O "novo mundo" refere-se ao moderno, baseado em padrões Web sites dinâmicos e aplicações open-source. Os links apontam para o Manifesto Mozilla e para o newsletter about:Mozilla.
A última parte, começando com "Mammon acordou" fala do lançamento do Internet Explorer 7 e com a "era nada além de um seguidor", descreve-o como um seguidor, copiando várias das funções no Firefox que o Internet Explorer anteriormente não tinha. Além disso, esta citação do "10ª edição, é uma alusão ao 10 aniversário da Fundação Mozilla o durante o ciclo de desenvolvimento do Firefox 3.
Microsoft Internet Explorer: Em alguma versões do Microsoft Internet Explorer, about:mozilla gera uma página azul em branco (possivelmente em referência a tela azul da morte). O comando about:mozilla foi desativado no Service Pack 2 do Windows XP; entretanto, o arquivo contendo a página ainda existe, para aqueles que desejam reativar o comando adicione uma string na chave HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Microsoft\Internet Explorer\AboutURLs com o nome mozilla com o valor res://mshtml.dll/about.moz. Alternativamente, ele pode ser visto diretamente colando a URL res://mshtml.dll/about.moz na barra de endereços do Internet Explorer. Este método funciona nas versões mais recentes do Windows e Internet Explorer onde o comando about:mozilla link é desativado por padrão. Na última versão do navegador (até 09/2011) ambas as opções acima estão desabilitadas.
Netscape: Antes do Netscape 1.1, about:mozilla produzia o texto "Mozilla rulles!" (Mozilla governa!). Digitando about:mozilla em uma versão Unix do Netscape o símbolo altera para uma animação do Mozilla vindo por detrás do ícone "planeta" e cuspindo fogo. (Imagens visíveis aqui)
Flock, O Livro de Mozilla, 11:1: Apesar de não ser um verso oficial da Mozilla, um novo verso do Livro de Mozilla 11:1, pode ser visto no navegador Flock 1.0+, um "Navegador Social" baseado no Firefox. Este verso é mostrado em uma tela nas cores azul e branco quando o comando about:mozilla é digitado na barra de endereços. O verso segue abaixo:
E quando a Besta tinha tomado um quarto da Terra sobre seu domínio, um quarto de cem Pássaros de Enxofre voou das Profudenzas. Os pássaros cruzaram centenas de montanhas e encontraram vinte e quatro homens sábios que vieram das estrelas. E então começou, os crentes se atreveram a ouvir. Em seguida, pegaram suas canetas e se atreveram a criar. Finalmente, eles ousaram compartilhar seus escritos com toda a humanidade. Espalhando palavras de liberdade e rompendo as correntes, os pássaros trouxeram libertação para todos.
Do Livro de Mozilla, 11:1
iCab: O texto seguinte aparece: "Hey, This is not Netscape Navigator." (Ei, este não é o Navegador Netscape).
Apple Safari: Digitando 'about:mozilla' na barra de endereços do Apple Safari leva a somente a uma página em branco, de mesma resposta para qualquer comando 'about:' digitado.
Google Chrome: Digitando 'about:mozilla' na barra de endereço para o Google Chrome também se recebe como resposta uma página em branco.
Microsoft Edge: Digitar about:mozilla na barra de navegação resulta em uma página de erro de carregamento "Isso não funcionou, Tente isso: • Recarregar a página • digitar o endereço web novamente"
Fontes.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pacto_com_o_diabo
https://maringapost.com.br/ahduvido/50-lendas-urbanas/
https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_de_Mozilla
https://canaltech.com.br/mercado/confira-alguns-games-e-easter-eggs-escondidos-no-google/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mamon
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