segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

O Caso Herbert Schirmer.


Chegamos ao 12° Mês. O Número 12 em si é curioso.

O número 12 está presente em diversos âmbitos da humanidade, desde os primórdios da civilização. O ano é composto por 12 meses, Hércules teve 12 trabalhos, Jesus Cristo teve 12 Apóstolos, a távola redonda do mito arturiano tinha 12 cavaleiros, a coroa do Rei da Inglaterra é incrustada de 12 pedras, entre muitos outros exemplos.

O calendário Babilônico era baseado no número 12, já que o tempo tem forte ligação com essa numeração: o dia é dividido em 2 períodos de 12 horas, dia e noite. O relógio marca duas vezes as 12 horas e os minutos que são medidos em 60 segundos, são o resultado de 5×12. As notas musicais também são 12 (C, C#, D, D#, E, F, F#, G, G#, A, A#, B), assim como os graus cromáticos (dó, dó#, ré, ré#, mi, fá, fá#, sol, sol#, lá, lá#, si). As matrizes de cores primárias, secundárias e complementares contabilizam 12: Amarelo, Amarelo Alaranjado, Amarelo Esverdeado, Azul, Azul Esverdeado, Azul Violeta, Laranja, Verde, Vermelho, Vermelho Alaranjado, Vermelho Violeta e Violeta.

O Caso.

Em 3 de dezembro de 1967, por volta das 02:30 da madrugada, ocorreu um dos casos clássicos da Ufologia Norte-Americana. Nas vizinhanças de Ashland, Nebraska, o policial sargento Herbert Schirmer, tendo 22 anos na época, ele conferiu o Ashland Sales Barn e vários postos de gasolina ao longo da rodovia 6. Schirmer recebeu chamada de fazendeiro relatando que algo estranho estava acontecendo em algumas fazendas ao longo da Rodovia 63.

Algo estava assustando animais nos pastos e celeiros das fazendas da região. Schirmer seguiu até o local com sua viatura afim de apurar a origem do problema. Ele seguiu ao longo da rodovia e estradas próximas, tentando descobrir o que assustava tanto os animais, a ponto de lançarem-se sobre cercas de arame farpado.

Em dado momento, quando encontrava-se na junção das rodovias 6 e 63, ele percebeu uma luz no alto de uma colina, que a princípio julgou tratar-se de um caminhão. Ele manobrou sua viatura, de modo que seus faróis incidissem diretamente no objeto no alto da colina. Em seguida, aguardou alguns instantes. Com os faróis direcionados ele percebeu que tal veículo não era um caminhão, pois tinha a forma de um disco reluzente, aparentemente de alumínio polido, com um tipo de passarela ao seu redor. Haviam luzes vermelhas, que piscavam e luzes que emanavam das janelas do objeto. Intrigado e receoso, Schirmer aproximou-se com seu carro do local onde o estranho objeto se encontrava. Quando estava a aproximadamente 30 metros do aparelho, os faróis do veículo apagaram, seguidas do motor, que parou segundos mais tarde.

1. Herbert Schirmer, protagonista do caso.
2. Schirmer apontando o local exato do incidente.
Créditos: Portal Fenomenum.
O estranho objeto silenciosamente flutuou e passou sobre a viatura, emitindo um ruído agudo e muito alto. Schirmer saiu do carro com uma lanterna padrão usada pela polícia norte-americana que também apresentou falha. Mesmo assim, o protagonista conseguiu perceber alguns detalhes no aparelho. Ele tinha aproximadamente 8 metros de diâmetro e entre 3 a 5 metros de altura. Na parte inferior havia uma protuberância que emitia um brilho alaranjado e contínuo. Após passar sobre a viatura, o objeto deslocou-se verticalmente, produzindo uma espécie de bip-bip que a cada instante tornava-se mais rápido e alto. Em seguida o objeto acelerou muito rapidamente e desapareceu.

Em seguida, o rádio, o motor, os faróis do carro e a lanterna do policial voltaram a funcionar novamente. Ele, então, inspecionou o local onde o objeto estava posicionado, não encontrando nada de anormal. Ele dirigiu para a central de polícia e só então se deu conta de um fato muito intrigante: haviam-se passado das 3 horas da manhã e a duração do avistamento não tinha sido superior à 10 minutos. Mais tarde, na manhã de 3 de dezembro, Schimer sentiu uma forte dor de cabeça, acompanhado de um estranho zumbido em sua cabeça.

Também descobriu uma marca vermelha no pescoço, de aproximadamente 2 polegadas de comprimento e aproximadamente meia polegada de largura pouco abaixo da orelha. Horas mais tarde, o Chefe Bill Wlaskin visitou o local relatado por Schirmer e encontrou um pequeno pedaço de metal que foi posteriormente analisado.

Nas semanas que seguiram, Schirmer continuou sentindo dores de cabeça e dificuldades de concentração. As cenas do avistamento não saíam de sua cabeça, gerando incomodo. A notícia do avistamento de Schirmer estava relacionada à Comissão Condon da Universidade do Colorado, que investigou os relatos de OVNI's.

Representação do contato. Créditos: Portal Fenomenum.
Schirmer foi convidado a ir a Boulder, Colorado. Em Boulder, em 13 de fevereiro de 1968, ele foi hipnotizado pelo psicólogo Dr. Leo Sprinkle, da Universidade de Wyoming.


Ele então passou por sessões de hipnose regressiva numa tentativa de esclarecer o que ocorreu durante o avistamento e explicar o "tempo perdido" naquela noite. Durante a hipnose ele descobriu que suas lembranças referiam-se apenas ao começo e ao término da sua experiência. Schirmer lembrou que, depois que ele parou seu carro perto do objeto, o motor morreu e seu rádio ficou em silêncio. Um objeto branco emergiu da nave e pareceu se comunicar mentalmente com ele, impedindo-o de desembainhar sua arma como queria fazer. Ao sair do carro, ele percebeu que o misterioso objeto que passava sobre sua cabeça pousou nas proximidades do carro. ,

O aparelho surgiram vários seres de aspecto humanóide que se aproximaram da viatura. Um deles apontou um feixe e luz verde diretamente nos olhos de Schirmer que abaixou a janela. Um deles agarrou o pescoço do policial e após Schirmer sair do carro perguntou se ele era o vigia daquele lugar. O policial respondeu que sim e em seguia o humanóide falou: "Vigia, venha comigo". Ele foi levado a bordo do aparelho onde conversou com seus tripulantes. Estes lhe explicaram que são originários de um "planeta situado em uma galáxia próxima" e que há muito tempo vem observando a raça humana. Afirmou também que algumas aterrissagens tem o objetivo de coletar eletricidade a partir das linhas de transmissão construídas pelo homem e tinham uma base em Vênus. Toda a comunicação ocorreu através de transmissão mental, ou telepatia.

Schirmer descreveu os tripulantes do objeto como tendo aproximadamente 1 metro e meio de altura, com cabeças mais estreitas e mais altas do que os seres humanos. Seu rosto tinha aspectos diferentes do humano, sendo o nariz chato, boca em forma de fenda, que não eram utilizadas, olhos oblíquos, não muito grandes e que não piscavam. Sua pele tinha um tom acinzentado. Todos vestiam um uniforme inteiriço, de tom acinzentado, que cobria dos pés À cabeça, ficando apenas o rosto de fora. No lado esquerdo havia uma pequena antena, na altura da orelha, e uma insígnea de uma serpente na altura do peito esquerdo.

Schirmer relata que permaneceu aproximadamente 50 minutos a bordo do objeto. Durante este tempo, ao longo das comunicações, os tripulantes apresentaram os compartimentos de sua nave, que segundo eles era usada para vigilância para o que chamam de "Programa de Análise de Criação", e que por enquanto nos manteriam confusos até que estejamos prontos para aceitar sua presença entre nós. Ao final do contato, segundo Schirmer, os tripulantes disseram que ele não se lembraria do que aconteceu a bordo da nave, mas que no próximo encontro entre eles ele conheceria o universo.


1. Desenho realizado a partir de hipnose regressiva na testemunha, reconstituindo o painel de instrumentos do aparelho.
2. Representação do objeto a partir do relato de Schirmer. Créditos: Portal Fenomenum.
O Comitê de Condon concluiu que: "A avaliação de testes de avaliação psicológica, a falta de qualquer evidência e entrevistas com o patrulheiro deixaram a equipe do projeto sem nenhuma confiança de que a experiência de OVNI relatada pelo soldado fosse fisicamente real."

O psicólogo Dr. Sprinkle, no entanto, sentiu que Schirmer "acreditava na realidade dos eventos que ele descreveu".

Retornando a Ashland, Schirmer foi nomeado chefe de polícia de Ashland quando o chefe Wlaskin renunciou. No entanto, ele se demitiu depois de dois meses, incapaz de se concentrar no trabalho devido à sua experiência com OVNI's.

De acordo com Schirmer, ele foi ridicularizado por algumas pessoas da cidade, seu carro foi dinamitado e sua esposa o deixou.

Mais sessões de hipnose por regressão foram conduzidas em 8 de junho de 1968, pelo hipnotizador Loring G. Williams e os resultados dessas sessões foram relatados em dois livros: "Deuses, Demônios e Carruagens Espaciais" e "Deuses e Diabos do Espaço" de Eric. Normando.

1. Representação do humanóide observado.
2. Retrato falado do humanóide, baseado no relato de Schirmer.
Créditos: Portal Fenomenum.
Um fato estranho que foi revelado foi que os alienígenas usavam uniformes com um emblema de uma serpente alada no peito esquerdo, semelhante às serpentes aladas que apareceram na mitologia ao redor do mundo.

As amostras metálicas encontradas no local do contato foram submetidas à análises que revelaram ser compostas basicamente de ferro e silício.

Fontes.

http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1960/schirmer

http://www.theufochronicles.com/2008/05/ufo-abductee-herbert-schirmer-speaks.html

http://www.ufocasebook.com/herbertschirmer.html 

Nenhum comentário:

Postar um comentário