O número 12 está presente em diversos âmbitos da humanidade, desde os primórdios da civilização. O ano é composto por 12 meses, Hércules teve 12 trabalhos, Jesus Cristo teve 12 Apóstolos, a távola redonda do mito arturiano tinha 12 cavaleiros, a coroa do Rei da Inglaterra é incrustada de 12 pedras, entre muitos outros exemplos.
O calendário Babilônico era baseado no número 12, já que o tempo tem forte ligação com essa numeração: o dia é dividido em 2 períodos de 12 horas, dia e noite. O relógio marca duas vezes as 12 horas e os minutos que são medidos em 60 segundos, são o resultado de 5×12. As notas musicais também são 12 (C, C#, D, D#, E, F, F#, G, G#, A, A#, B), assim como os graus cromáticos (dó, dó#, ré, ré#, mi, fá, fá#, sol, sol#, lá, lá#, si). As matrizes de cores primárias, secundárias e complementares contabilizam 12: Amarelo, Amarelo Alaranjado, Amarelo Esverdeado, Azul, Azul Esverdeado, Azul Violeta, Laranja, Verde, Vermelho, Vermelho Alaranjado, Vermelho Violeta e Violeta.
O Caso.
Em Venâncio Aires (RS) ocorreram dois casos em dezembro de 1954 que podem estar interligados devido à proximidade de datas e locais. Estes episódios foram divulgados pela extinta Revista O Cruzeiro, de 15 de janeiro de 1955, que em matéria de Licurgo Cardoso, apresenta o depoimento das testemunhas envolvidas nos casos.
O primeiro deles ocorreu em 9 de dezembro de 1954 quando o agricultor Olmiro da Costa e Rosa, morador de Linha Bela Vista, estava trabalhando na lavoura de feijão e milho quando ouviu um ruído estranho. Este misterioso barulho assustou os animais que pastavam nas proximidades que fugiram rapidamente do local.
Olmiro, que estava abaixado, levantou-se para ver o que estava acontecendo e foi então que notou a presença de um homem desconhecido próximo à um objeto, de uns 15 metros de diâmetro por 3 de altura, em formato de chapéu, de coloração clara, flutuando a aproximadamente 1 metro do solo.
Olmiro notou que dentro do objeto havia um outro tripulante e mais distante outro examinando a cerca com grande interesse. Assustado Olmiro tentou gritar mas não conseguiu pois sentiu uma moleza em seu corpo. A enxada que portava caiu no chão e foi logo apanhada pelo ser que estava mais próximo da testemunha.
Este ser entregou a enxada à Olmiro com um sorriso no rosto Após isso apanhou um pé de feijão e outro de milho. Nesse momento ovelhas que haviam fugido com a aparição do objeto estava retornando. Vendo que o tripulante estava olhando para as mesmas com grande interesse. Olmiro ofereceu com gestos uma de suas ovelhas. O ser respondeu com um movimento negativo.
Representação do caso de Olmiro da Costa e Rosa, publicado em O Guri. Créditos: Portal Fenomenum. |
Os seres observados por Olmiro tinham aspecto humano, tamanho médio, robustos, muito pálidos, cabelos compridos, louros, com olhos rasgados. Todos vestiam macacões de cor marron-clara.
Dois dias depois deste episódio, em 11 de dezembro, outro lavrador, Pedro Morais, que morava a aproximadamente 1 Km do sítio de Olmiro da Costa, teve uma experiência semelhante. Ele se dirigia ao armazém para comprar mantimentos, quando ouviu suas galinhas assustadas. Como todo agricultor cuidadoso foi verificar o que assustava seus animais. Antes de chegar ao local onde estava as galinhas observou pasmo um objeto em formato de pires plainando sobre a região. A descrição do som do aparelho foi exatamente a mesma da mencionada por Olmiro da Costa: "som de uma máquina de costura".
- Na parte de baixo o "trem" parecia um enorme tacho de cobre polido e em cima tinha o formado de uma capota de jipe.
Ao olhar para baixo novamente percebeu que haviam dois vultos baixos, mas de forma humana, vestindo uma roupa que cobria dos pés à cabeça, que caminhavam por entre a plantação de fumo. Curioso tentou se aproximar. Um dos seres o viu e fez-lhe sinal para que parasse. Pedro não deu atenção e continuou se aproximando. Os seres então rapidamente coletaram um pé de fumo e ambos embarcaram no objeto que decolou rapidamente desaparecendo em altíssima velocidade. Pedro não chegou a ver o rosto destes seres.
Fontes.
Livros: DURRANT, Henry. Primeiras investigações sobre os humanóides extraterrestres. Tradução de Luzia D. Mendonça. São Paulo: Ed. Hemus,1980.
Boletins:
- PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
- B34 - Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 55-59
- MARTINS, João. Na esteira dos discos voadores - VII: Seres do espaço descem à Terra. Revista O Cruzeiro, Rio de Janeiro, p. 79-82-B, 13 de novembro de 1985.
- SOARES, José Victor. História dos discos voadores no Brasil. Ufologia Nacional e Internacional, Campo Grande, nº 2, p. 15-16, maio/junho 1985.
- SOARES, José Victor. História dos discos voadores no Brasil. Ufologia Nacional e Internacional, Campo Grande, nº 5, p. 28-29, set/out 1985.
- SBEDV. Contatos com extraterrestres no Brasil. Revista UFO, Campo Grande, nº 3, p.12-15, abril 1988.
Nenhum comentário:
Postar um comentário