quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Contatos Imediatos em Venâncio Aires (RS).

Chegamos ao 12° Mês. O Número 12 em si é curioso.

O número 12 está presente em diversos âmbitos da humanidade, desde os primórdios da civilização. O ano é composto por 12 meses, Hércules teve 12 trabalhos, Jesus Cristo teve 12 Apóstolos, a távola redonda do mito arturiano tinha 12 cavaleiros, a coroa do Rei da Inglaterra é incrustada de 12 pedras, entre muitos outros exemplos.

O calendário Babilônico era baseado no número 12, já que o tempo tem forte ligação com essa numeração: o dia é dividido em 2 períodos de 12 horas, dia e noite. O relógio marca duas vezes as 12 horas e os minutos que são medidos em 60 segundos, são o resultado de 5×12. As notas musicais também são 12 (C, C#, D, D#, E, F, F#, G, G#, A, A#, B), assim como os graus cromáticos (dó, dó#, ré, ré#, mi, fá, fá#, sol, sol#, lá, lá#, si). As matrizes de cores primárias, secundárias e complementares contabilizam 12: Amarelo, Amarelo Alaranjado, Amarelo Esverdeado, Azul, Azul Esverdeado, Azul Violeta, Laranja, Verde, Vermelho, Vermelho Alaranjado, Vermelho Violeta e Violeta.

O Caso.

Em Venâncio Aires (RS) ocorreram dois casos em dezembro de 1954 que podem estar interligados devido à proximidade de datas e locais. Estes episódios foram divulgados pela extinta Revista O Cruzeiro, de 15 de janeiro de 1955, que em matéria de Licurgo Cardoso, apresenta o depoimento das testemunhas envolvidas nos casos.

O primeiro deles ocorreu em 9 de dezembro de 1954 quando o agricultor Olmiro da Costa e Rosa, morador de Linha Bela Vista, estava trabalhando na lavoura de feijão e milho quando ouviu um ruído estranho. Este misterioso barulho assustou os animais que pastavam nas proximidades que fugiram rapidamente do local.

Olmiro, que estava abaixado, levantou-se para ver o que estava acontecendo e foi então que notou a presença de um homem desconhecido próximo à um objeto, de uns 15 metros de diâmetro por 3 de altura, em formato de chapéu, de coloração clara, flutuando a aproximadamente 1 metro do solo.

Olmiro notou que dentro do objeto havia um outro tripulante e mais distante outro examinando a cerca com grande interesse. Assustado Olmiro tentou gritar mas não conseguiu pois sentiu uma moleza em seu corpo. A enxada que portava caiu no chão e foi logo apanhada pelo ser que estava mais próximo da testemunha.

Este ser entregou a enxada à Olmiro com um sorriso no rosto Após isso apanhou um pé de feijão e outro de milho. Nesse momento ovelhas que haviam fugido com a aparição do objeto estava retornando. Vendo que o tripulante estava olhando para as mesmas com grande interesse. Olmiro ofereceu com gestos uma de suas ovelhas. O ser respondeu com um movimento negativo.

Representação do caso de Olmiro da Costa e Rosa, publicado em O Guri. Créditos: Portal Fenomenum.
Olmiro não viu os seres entrando no objeto. Ele lembrava-se apenas de ter visto do objeto elevando-se pairando a uns 10 metros de altura. Depois disso disparou em direção ao horizonte em questão de segundos.

Os seres observados por Olmiro tinham aspecto humano, tamanho médio, robustos, muito pálidos, cabelos compridos, louros, com olhos rasgados. Todos vestiam macacões de cor marron-clara.

Dois dias depois deste episódio, em 11 de dezembro, outro lavrador, Pedro Morais, que morava a aproximadamente 1 Km do sítio de Olmiro da Costa, teve uma experiência semelhante. Ele se dirigia ao armazém para comprar mantimentos, quando ouviu suas galinhas assustadas. Como todo agricultor cuidadoso foi verificar o que assustava seus animais. Antes de chegar ao local onde estava as galinhas observou pasmo um objeto em formato de pires plainando sobre a região. A descrição do som do aparelho foi exatamente a mesma da mencionada por Olmiro da Costa: "som de uma máquina de costura".

- Na parte de baixo o "trem" parecia um enorme tacho de cobre polido e em cima tinha o formado de uma capota de jipe.

Ao olhar para baixo novamente percebeu que haviam dois vultos baixos, mas de forma humana, vestindo uma roupa que cobria dos pés à cabeça, que caminhavam por entre a plantação de fumo. Curioso tentou se aproximar. Um dos seres o viu e fez-lhe sinal para que parasse. Pedro não deu atenção e continuou se aproximando. Os seres então rapidamente coletaram um pé de fumo e ambos embarcaram no objeto que decolou rapidamente desaparecendo em altíssima velocidade. Pedro não chegou a ver o rosto destes seres.

Fontes.

Livros: DURRANT, Henry. Primeiras investigações sobre os humanóides extraterrestres. Tradução de Luzia D. Mendonça. São Paulo: Ed. Hemus,1980.

Boletins:
  • PEREIRA, Jader. Tipologia dos humanóides extraterrestres. Coleção Biblioteca UFO, nº 1, Março 1991.
  • B34 - Boletim da Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores - Edição 55-59
Artigos de Revistas:
  • MARTINS, João. Na esteira dos discos voadores - VII: Seres do espaço descem à Terra. Revista O Cruzeiro, Rio de Janeiro, p. 79-82-B, 13 de novembro de 1985.
  • SOARES, José Victor. História dos discos voadores no Brasil. Ufologia Nacional e Internacional, Campo Grande, nº 2, p. 15-16, maio/junho 1985.
  • SOARES, José Victor. História dos discos voadores no Brasil. Ufologia Nacional e Internacional, Campo Grande, nº 5, p. 28-29, set/out 1985.
  • SBEDV. Contatos com extraterrestres no Brasil. Revista UFO, Campo Grande, nº 3, p.12-15, abril 1988.
http://www.fenomenum.com.br/ufo/casuistica/1950/venancioaires

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